Revisión del concepto de espacio en la movilidad urbana: del positivismo a la experiencia del sujeto en el espacio
DOI:
https://doi.org/10.29393/UR17-1RCDV10001Palavras-chave:
Movilidad, espacio, objeto espacial, trama urbanaResumo
Os estudos urbanos têm compreendido a mobilidade a partir de pontos de vista e objetos de estudo diversos e complexos. Entretanto, dada a natureza interdisciplinar da mobilidade urbana e sua complexa história de abordagens, a compreensão e a resolução de questões urbanas têm sido prejudicadas, impedindo o estabelecimento das bases de uma disciplina essencial para a compreensão da cidade. Especificamente, a literatura entende a mobilidade como parte da cidade, no entanto, ela pode ser tradicionalmente categorizada de diferentes maneiras e significados ao longo da história. Este artigo se enquadra nessa problematização com o objetivo de contribuir para a construção de uma estrutura teórica baseada na revisão histórica do conceito de espaço na mobilidade urbana. Utilizando uma metodologia qualitativa de revisão narrativa (Salinas, 2020), é realizada uma análise teórica em nível histórico de forma não sistemática, a revisão é desenvolvida por meio dos seguintes mecanismos de busca: i) mobilidade urbana; ii) espaço urbano; iii) história da mobilidade e iv) estrutura urbana. A estrutura da análise corresponde a três abordagens principais, a saber: i) a cidade como um objeto espacial ou "artefato"; ii) a cidade como um "sistema"; e iii) proposições emergentes da cidade dialética. Os resultados destacam o papel do ambiente construído e da mobilidade na noção da cidade como objeto espacial e sistema. Dessa forma, é possível observar que a mobilidade, além de ser considerada um sinônimo de superação de uma distância no espaço, também pode ser abordada a partir de sua dimensão potencial, também conhecida como capital de mobilidade ou capacidade de mobilidade no território. Nessa oportunidade, o papel da configuração do ambiente construído em conjunto com as teorizações do capital de mobilidade pode dar origem a uma compreensão do uso socialmente diferenciado do território e das oportunidades - ou barreiras - criadas para a copresença e o encontro nos espaços públicos.
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