Revisión del concepto de espacio en la movilidad urbana: del positivismo a la experiencia del sujeto en el espacio

Autores

  • Daniela Villouta Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile.

DOI:

https://doi.org/10.29393/UR17-1RCDV10001

Palavras-chave:

Movilidad, espacio, objeto espacial, trama urbana

Resumo

Os estudos urbanos têm compreendido a mobilidade a partir de pontos de vista e objetos de estudo diversos e complexos. Entretanto, dada a natureza interdisciplinar da mobilidade urbana e sua complexa história de abordagens, a compreensão e a resolução de questões urbanas têm sido prejudicadas, impedindo o estabelecimento das bases de uma disciplina essencial para a compreensão da cidade. Especificamente, a literatura entende a mobilidade como parte da cidade, no entanto, ela pode ser tradicionalmente categorizada de diferentes maneiras e significados ao longo da história. Este artigo se enquadra nessa problematização com o objetivo de contribuir para a construção de uma estrutura teórica baseada na revisão histórica do conceito de espaço na mobilidade urbana. Utilizando uma metodologia qualitativa de revisão narrativa (Salinas, 2020), é realizada uma análise teórica em nível histórico de forma não sistemática, a revisão é desenvolvida por meio dos seguintes mecanismos de busca: i) mobilidade urbana; ii) espaço urbano; iii) história da mobilidade e iv) estrutura urbana. A estrutura da análise corresponde a três abordagens principais, a saber: i) a cidade como um objeto espacial ou "artefato"; ii) a cidade como um "sistema"; e iii) proposições emergentes da cidade dialética. Os resultados destacam o papel do ambiente construído e da mobilidade na noção da cidade como objeto espacial e sistema. Dessa forma, é possível observar que a mobilidade, além de ser considerada um sinônimo de superação de uma distância no espaço, também pode ser abordada a partir de sua dimensão potencial, também conhecida como capital de mobilidade ou capacidade de mobilidade no território. Nessa oportunidade, o papel da configuração do ambiente construído em conjunto com as teorizações do capital de mobilidade pode dar origem a uma compreensão do uso socialmente diferenciado do território e das oportunidades - ou barreiras - criadas para a copresença e o encontro nos espaços públicos.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Ardura, A. (2011). Jacobs contra Moses, Urbanismo en Nueva York. Arquitectura Viva, 137, 78.

Alexander, C. (1972). The City a Mechanism for Sustaining Human Contact. En: Gutman, R. (Ed) People and Building. 406-434. Basic Books Inc.

Alexander, C. (1977). A Pattern Language: Towns, Buildings, Construction. Oxford University Press.

Almandoz, A. (2020). Reconsideraciones epistemológicas y conceptuales sobre el urbanismo. EURE, 46(137), 135-162.

Blanco, J., Apaolaza, R., Bosoer, L., & Gonzalez, A. (2015). Movilidades, desplazamientos y territorios: algunos aportes para el debate de la gentrificación. Working Papers Serie III. Realidades de procesos de desplazamiento en América Latina: Contested Cities.

Braudel, F. (1967). Civilisation matérielle et capitalisme, XV-XVIII siècles. ArmandColin.

Bourdieu, P. (1999). Efectos del lugar. En: La Miseria del Mundo. Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, [Primera edición en francés, Éditions du Seuil, 1993].

Fournier, J. (2003). Nouvelles temporalités, changements spatiaux et inégalités sociales. L’exemple des villes pétrolières du Casanare (Colombie). En: Cybergeo: European Journal of Geography, Espace, Société, Territoire, document 238. París: s/d.

Erba, V. (1989). Trasformazioni territoriali e infrastrutture di trasporto. Alcunicasi studio nell'area milanese. CLUP.

Flichy, P. (1991). Une histoire de la communication moderne. La Découverte.

Giampietro, G. (1988). La realizione transporti-uso del suolo. Una ressegna dellaletteratura americana. Arkansaschivio di studi urbani e regionali, 33, 156-20

Gómez-Ibáñez, J. (1985). La política de transporte como herramienta para dar formadesarrollo. Research en Economía del Transporte, 2, 55-8.

Hillier, B. (1996). Space is the Machine: A Configurational Theory of Architecture. Space Syntax.

Hillier, B., Penn, A., Hanson, J., Grajewski, T, & Xu, J. (1993). Natural Movement: Or, Configuration and Attraction in Urban Pedestrian Movement. Environment and Planning B: Planning and Design

Hillier, B., & Hanson, J. (1984). The Social Logic of Space. Cambridge University Press.

Jacobs, J. (1961). Muerte y vida de las grandes ciudades. Capitán Swing.

Kaufmann, V., Bergman, M., & Joye, D. (2004). Motility: Mobility as Capital. International Journal of Urban and Regional Research, 28(4), 745-56.

Kaufmann, V., & Audikana, A. (2020). Mobility capital and motility. In: Handbook of Urban Mobilities.

Kellerman, A. (2012). Potential Mobilities. En: Mobilities, 7(1). Routledge.

Lefebvre, H. (1979). La révolution urbaine. Gallimard.

Levy, J. (1993). A-t-on encore (vraiment) besoin du territoire?. In: Espaces Temps, 51(51-52). École Normale supérieure de Cachan.

Levy, J. (2011). La mobilité comme bien public. In: Métropolitiques. Association Metropolitiques

López-Morales, E. (2015). Gentrificación y desplazamiento en América Latina: Tres factores causales concatenados”. En: Working Papers Serie III. Realidades de procesos de desplazamiento en América Latina.

McLoughlin, J. (1971). Planificación urbana y regional. Un enfoque de sistemas. Instituto de Estudios de Administración Local.

Miralles-Guasch, C. (2002). Ciudad y transporte. En Ciudad y transporte: el binomio imperfecto. Ariel. 11-26.

Miralles-Guasch, C. (2003). Movilidad y Transporte. Opciones políticas para la ciudad. Documentos de trabajo, Laboratorio de alternativas, 5.

Oyón, J. (1999). Transporte público y estructura urbana (De mediados s. XIX a mediados s. XX): Gran Bretaña, Francia y Países Germánicos. Ecología Política, 17, 17-35.

Pautasso, M. (2013). Ten Simple Rules for Writing a Literature Review. PLoS Comput Biol., 9(7). https://dx.doi.org/10.1371/journal.pcbi.1003149.

Potrykowsky, M., & Taylor, Z. (1984). Geografía del transporte. Ariel.

Salinas F., M. (2020). Sobre las revisiones sistemáticas y narrativas de la literatura en Medicina. Revista chilena de enfermedades respiratorias, 36(1), 26-32. https://dx.doi.org/10.4067/S0717-73482020000100026

Salomon, JJ. (1992). Le destin technologique. Ballard.

Schmidt-Relenberg, N. (1976). Sociología y urbanismo. Trad. J. Hernández Orozco. Instituto de Estudios de Administración Local (ieal). (Publi-cado originalmente en 1968).

Publicado

2023-12-30

Como Citar

Villouta, D. (2023). Revisión del concepto de espacio en la movilidad urbana: del positivismo a la experiencia del sujeto en el espacio. URBE. Arquitectura, Ciudad Y Territorio, (17 (2023), 6-19. https://doi.org/10.29393/UR17-1RCDV10001

Edição

Seção

Artículos