La Carpintería de Ribera como Patrimonio en Resistencia: Dimensión Arquitectónica y Urbana en Caracolitos, Calbuco

Autores

  • Luisa Ríos Hernández Universidad del Bio Bio, Concepción, Chile.
  • Maria Isabel López Meza Departamento de Planificación y Diseño Urbano, Núcleo Milenio Patrimonios (NUPATS) y el Centro de Estudios Territoriales e Interdisciplinarios (CETI), Universidad del Bío-Bío.

DOI:

https://doi.org/10.29393/UR20-2RILM20002

Palavras-chave:

carpintería, patrimonio intangible, paisaje, elementos arquitectónicos

Resumo

RESUMO
Esta pesquisa examina a carpintaria ribeirinha em Caracolitos, Calbuco, como um caso que evidencia a interdependência entre as dimensões física e cultural do património imaterial. A hipótese central é a de que a precariedade dos espaços arquitectónicos e urbanos associados a este ofício desafia a sua sustentabilidade, enquanto a prática contínua dos artesãos se apresenta como um ato de resistência cultural face a tais adversidades. A tese procura analisar como estas condições espaciais influenciam a preservação e a transmissão deste saber ancestral, propondo uma abordagem integral para compreender a sua relevância cultural e territorial.
O objetivo geral é analisar como a carpintaria ribeirinha incorpora elementos arquitectónicos, urbanos e paisagísticos na sua prática. Os objectivos específicos incluem a identificação destes componentes, a análise da sua interação com o meio ambiente e a avaliação dos principais desafios que afectam o ofício. Estes objectivos sublinham a importância de compreender a carpintaria ribeirinha não só como um saber ancestral, mas também como uma atividade profundamente enraizada no seu contexto físico e cultural.

 

A metodologia utilizada é qualitativa e inclui entrevistas semi-estruturadas aos carpinteiros, observação participante nos espaços de trabalho, registo fotográfico e análise planimétrica do meio envolvente. Estes instrumentos permitem-nos compreender a complexidade deste património imaterial.
Os resultados evidenciam uma desconexão entre o reconhecimento como património cultural imaterial e as condições precárias dos carpinteiros, que enfrentam a exclusão regulamentar e a falta de recursos, sobretudo económicos. Conclui-se que a preservação deste conhecimento requer uma abordagem integradora e transdisciplinar que considere tanto a dimensão imaterial como a dimensão tangível.

Palavras-chave
Carpintaria; património imaterial; paisagem; elementos arquitectónicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Álvarez Rojas, A. M. (2013). (Des) Igualdad socio espacial y justicia espacial: nociones clave para una lectura crítica de la ciudad. Polis (Santiago), 12(36), 265–287. https://doi.org/10.4067/S0718-65682013000300012

Angrosino, M. (2012). Etnografía y observación participante en investigación cualitativa. Ediciones Morata.

Avrami, E., Mason, R., & de la Torre, M. (2019). Heritage and sustainability in the European Union. Cambridge University Press.

Ayalp, N., & Bozdayi, A. M. (2013). Sustainability of an interior space as a cultural heritage. WIT Transactions on Ecology and the Environment, 173, 753-764.

Baillie, B., & Chippindale, C. (2006). Tangible-intangible cultural heritage: A sustainable dichotomy? Conservation and Management of Archa-eological Sites, 8(3), 174–176. https://doi.org/10.1179/17535520X 265814

Brenner, N., & Elden, S. (2009). Henri Lefebvre on State, Space, Territory. International Political Sociology, 3, 353-377.

Del Espino Hidalgo, B. (2018). Assessing sustainability within territorial and urban heritage: An indicator-based evaluation in the case of medium-sized cities in inner Andalusia. Journal of Cultural Heritage Management and Sustainable Development, 8(2), 203-218.

Groat, L., & Wang, D. (2013). Architectural Research Methods (2nd ed.). Wiley.

Ministerio de Medio Ambiente. (2023). Ordenanza local actualización Plan Regulador Comunal de Calbuco [p 28].

Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia, la Cultura. (2003). Convención para la Salvaguardia del Patrimonio Cultural Inmaterial.

Paredes, R., Valdebenito, A., & Muñoz, C. (2019). Patrimonio cultural y carpintería de ribera en el sur de Chile: Conflictos, prácticas y desafíos en la Región de Los Ríos. Revista Austral de Ciencias Sociales, (36), 67-89.

Rohn Bazurto, I. (2020). La gestión institucional del Patrimonio Cultural Inmaterial en el Ecuador: Perspectivas, debilidades y desafíos. En E. Carbonell Yonfá (Ed.), Patrimonio inmaterial en el Ecuador: una construcción colectiva (pp. 75–86). Editorial Universidad Andina Simón Bolívar.

Schmidt Kamp, P. (2018). Métodos alternativos en la construcción tradi-cional de los carpinteros de ribera del sur de Chile. ARQ (Santiago), (98), 160-164. https://doi.org/10.4067/S0717-69962018000100160

Tamayo, M. (2018). Vetas de un saber mestizo. Editorial Kultrún.

Valenzuela, R. (2024). Plano y mapa fotográfico del astillero de Caracolitos. Elaboración propia.

Vivanco, D. V. (2021). Patrimonialización de la carpintería de ribera en Lebu. [Universidad de Concepción].

Wain, G. (2014). Patrimonio cultural inmaterial y espacio: una relación inseparable. Revista de Patrimonio Cultural, (8), 19-28.

Publicado

2025-06-30

Como Citar

Ríos Hernández, L. ., & López Meza, M. I. (2025). La Carpintería de Ribera como Patrimonio en Resistencia: Dimensión Arquitectónica y Urbana en Caracolitos, Calbuco. URBE. Arquitectura, Ciudad Y Territorio, (20 (2025), 25-46. https://doi.org/10.29393/UR20-2RILM20002

Edição

Seção

Artículos