La Carpintería de Ribera como Patrimonio en Resistencia: Dimensión Arquitectónica y Urbana en Caracolitos, Calbuco
DOI:
https://doi.org/10.29393/UR20-2RILM20002Palavras-chave:
carpintería, patrimonio intangible, paisaje, elementos arquitectónicosResumo
RESUMO
Esta pesquisa examina a carpintaria ribeirinha em Caracolitos, Calbuco, como um caso que evidencia a interdependência entre as dimensões física e cultural do património imaterial. A hipótese central é a de que a precariedade dos espaços arquitectónicos e urbanos associados a este ofício desafia a sua sustentabilidade, enquanto a prática contínua dos artesãos se apresenta como um ato de resistência cultural face a tais adversidades. A tese procura analisar como estas condições espaciais influenciam a preservação e a transmissão deste saber ancestral, propondo uma abordagem integral para compreender a sua relevância cultural e territorial.
O objetivo geral é analisar como a carpintaria ribeirinha incorpora elementos arquitectónicos, urbanos e paisagísticos na sua prática. Os objectivos específicos incluem a identificação destes componentes, a análise da sua interação com o meio ambiente e a avaliação dos principais desafios que afectam o ofício. Estes objectivos sublinham a importância de compreender a carpintaria ribeirinha não só como um saber ancestral, mas também como uma atividade profundamente enraizada no seu contexto físico e cultural.
A metodologia utilizada é qualitativa e inclui entrevistas semi-estruturadas aos carpinteiros, observação participante nos espaços de trabalho, registo fotográfico e análise planimétrica do meio envolvente. Estes instrumentos permitem-nos compreender a complexidade deste património imaterial.
Os resultados evidenciam uma desconexão entre o reconhecimento como património cultural imaterial e as condições precárias dos carpinteiros, que enfrentam a exclusão regulamentar e a falta de recursos, sobretudo económicos. Conclui-se que a preservação deste conhecimento requer uma abordagem integradora e transdisciplinar que considere tanto a dimensão imaterial como a dimensão tangível.
Palavras-chave
Carpintaria; património imaterial; paisagem; elementos arquitectónicos.
Downloads
Referências
Álvarez Rojas, A. M. (2013). (Des) Igualdad socio espacial y justicia espacial: nociones clave para una lectura crítica de la ciudad. Polis (Santiago), 12(36), 265–287. https://doi.org/10.4067/S0718-65682013000300012
Angrosino, M. (2012). Etnografía y observación participante en investigación cualitativa. Ediciones Morata.
Avrami, E., Mason, R., & de la Torre, M. (2019). Heritage and sustainability in the European Union. Cambridge University Press.
Ayalp, N., & Bozdayi, A. M. (2013). Sustainability of an interior space as a cultural heritage. WIT Transactions on Ecology and the Environment, 173, 753-764.
Baillie, B., & Chippindale, C. (2006). Tangible-intangible cultural heritage: A sustainable dichotomy? Conservation and Management of Archa-eological Sites, 8(3), 174–176. https://doi.org/10.1179/17535520X 265814
Brenner, N., & Elden, S. (2009). Henri Lefebvre on State, Space, Territory. International Political Sociology, 3, 353-377.
Del Espino Hidalgo, B. (2018). Assessing sustainability within territorial and urban heritage: An indicator-based evaluation in the case of medium-sized cities in inner Andalusia. Journal of Cultural Heritage Management and Sustainable Development, 8(2), 203-218.
Groat, L., & Wang, D. (2013). Architectural Research Methods (2nd ed.). Wiley.
Ministerio de Medio Ambiente. (2023). Ordenanza local actualización Plan Regulador Comunal de Calbuco [p 28].
Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia, la Cultura. (2003). Convención para la Salvaguardia del Patrimonio Cultural Inmaterial.
Paredes, R., Valdebenito, A., & Muñoz, C. (2019). Patrimonio cultural y carpintería de ribera en el sur de Chile: Conflictos, prácticas y desafíos en la Región de Los Ríos. Revista Austral de Ciencias Sociales, (36), 67-89.
Rohn Bazurto, I. (2020). La gestión institucional del Patrimonio Cultural Inmaterial en el Ecuador: Perspectivas, debilidades y desafíos. En E. Carbonell Yonfá (Ed.), Patrimonio inmaterial en el Ecuador: una construcción colectiva (pp. 75–86). Editorial Universidad Andina Simón Bolívar.
Schmidt Kamp, P. (2018). Métodos alternativos en la construcción tradi-cional de los carpinteros de ribera del sur de Chile. ARQ (Santiago), (98), 160-164. https://doi.org/10.4067/S0717-69962018000100160
Tamayo, M. (2018). Vetas de un saber mestizo. Editorial Kultrún.
Valenzuela, R. (2024). Plano y mapa fotográfico del astillero de Caracolitos. Elaboración propia.
Vivanco, D. V. (2021). Patrimonialización de la carpintería de ribera en Lebu. [Universidad de Concepción].
Wain, G. (2014). Patrimonio cultural inmaterial y espacio: una relación inseparable. Revista de Patrimonio Cultural, (8), 19-28.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Copyright (c) 2025 Luisa Ríos Hernández, Maria Isabel López Meza

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista URBE. Arquitectura, Ciudad y Territorio tiene licencia de Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0) y debe citarse correctamente.




