Da Peleja de cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum à Peleja de Aderaldo filho do cego com Alexandre o Neto de Zé Pretinho

Autores

  • Carlos Nogueira
  • John Rex Amuzu Gadzekpo

Palavras-chave:

Peleja, literatura de cordel, Brasil, cegos, negros

Resumo

Neste artigo analisamos uma das mais célebres pelejas brasileiras, a Peleja de cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum (1916), de Firmino Teixeira do Amaral, e estudamos também a Peleja de Aderaldo filho do cego, com Alexandre o Neto de Zé Pretinho, de João A. de Barros. Com esta abordagem queremos mostrar que na peleja brasileira (e, em particular, na peleja de cordel) e no mundo que ela representa a lei do mais forte é muitas vezes subvertida. Contra os mais fortes levantam-se os mais fracos, as mulheres,os escravos e outros oprimidos como os cegos, que, pela destreza poética e pela força anímica e intelectual, conseguem aproximar-se daqueles que se consideram e dizem mais fortes, e à frente deles desmentem e desfazem tabus, preconceitos e fobias.

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Biografia do Autor

Carlos Nogueira

Doutor. Cátedra Internacional José Saramago, Facultad de Filoloxía e Tradución, Universidade de Vigo. Vigo, España.

John Rex Amuzu Gadzekpo

Doutor. Ghana Institute of Languages.

Publicado

2017-12-31

Como Citar

Nogueira, C., & Amuzu Gadzekpo, J. R. (2017). Da Peleja de cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum à Peleja de Aderaldo filho do cego com Alexandre o Neto de Zé Pretinho. Atenea, (516), 221-232. Recuperado de https://revistas.udec.cl/index.php/atenea/article/view/441

Edição

Seção

Artículos