VIOLÊNCIA NA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM: EXPERIÊNCIAS E IMPLICAÇÕES NA PERSPECTIVA ESTUDANTIL
DOI:
https://doi.org/10.29393/CE27-30VGAC50030Palavras-chave:
Enfermagem, Violência, Exposição à Violência, Educação em Enfermagem, EstudantesResumo
Objetivo: Compreender as manifestações da violência na graduação em enfermagem e seus efeitos na aprendizagem e no cuidado, a partir da perspectiva estudantil. Material e Método: Estudo de caráter qualitativo, com delineamento exploratório-descritivo, desenvolvido em uma Instituição de Ensino Superior (IES) do Brasil e realizado com 15 estudantes de graduação em enfermagem. As entrevistas foram realizadas nos meses de maio e junho de 2019. O instrumento pré-estruturado continha 15 perguntas, divididas em quatro dimensões: compreensão da violência, relações entre os atos violentos e as características individuais, percepção e vivência da violência no contexto da graduação em enfermagem, e possíveis estratégias de resistência. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo. Resultados: A vivência da violência acontece nas relações entre colegas,
com os docentes e com os profissionais dos serviços de saúde onde os estudantes desenvolvem as práticas. Está relacionada, principalmente, às características pessoais dos indivíduos e do contexto de aprendizagem. Os espaços de atividades teóricas e práticas são evocados como produtores de violência. Acompanham os relatos, o reconhecimento de posturas pedagógicas mais rígidas, a não valorização do estudante e a avaliação enquanto ferramenta punitiva como situações potencialmente geradoras de violência. Conclusão: A violência se manifesta de diversos modos durante o processo de aprendizagem na graduação em enfermagem, influenciando negativamente o aprendizado dos estudantes e o cuidado de enfermagem.
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