PREDITORES DEMOGRÁFICOS E PSICOSSOCIAIS DA PERCEPÇÃO DA SAÚDE FÍSICA ENTRE OS MIGRANTES COLOMBIANOS E PERUANOS NO CHILE
DOI:
https://doi.org/10.29393/CE28-27PDAG40027Palavras-chave:
Estado de Saúde, Saúde Mental, Migração Humana, Estresse de Aculturação, Apoio SocialResumo
Objetivo: Identificar a capacidade preditiva das variáveis demográficas e psicossociais na saúde física autorreferida de migrantes colombianos e peruanos no Chile. Material e Método: Desenho não experimental, transversal e correlacional com amostragem intencional. Participaram 853 imigrantes (51,7% colombianos e 48,3% peruanos; 51% mulheres) entre 18 e 71 anos. O estado de saúde física autorreferido, variáveis sociodemográficas, sintomas ansiosos e depressivos, estresse de aculturação, apoio social percebido, auto-estima individual, entre outros, foram avaliados e analisados por meio de regressão múltipla. Resultados: A população colombiana relatou um melhor estado de saúde física. Em ambos os grupos, sintomas ansiosos e depressivos foram importantes preditores do estado de saúde física. Outras variáveis preditoras foram entre os peruanos: renda econômica, distância do país de origem e anos de permanência no Chile, enquanto nos colombianos: auto-estima individual, discriminação e rejeição, e estado de saúde atual em comparação ao que tinham em seu país. Entre os colombianos, o modelo explica 14,7% da variância, entre os peruanos ele representa 28,9%. Conclusões: Em ambas as populações, os sintomas ansiosos e depressivos e o estresse de aculturação revelaramse importantes preditores da saúde física autorreferida, evidenciando que o processo migratório afeta o estado de saúde mental do migrante, e este, por sua vez, pode afetar seu estado de saúde física.
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