FATORES MECÂNICOS E QUÍMICOS PRESENTES EM PACIENTES ONCOLÓGICOS HOSPITALIZADOS COM FLEBITE
DOI:
https://doi.org/10.29393/CE28-12FMMM60012Palavras-chave:
Flebite, Prevenção e controle, Pacientes com câncer hospitalizadosResumo
Objetivo: Identificar os fatores mecânicos e químicos presentes em pacientes oncológicos com flebite internados em um serviço público de alta complexidade na cidade de Lima, Peru; descrever as técnicas invasivas mais frequentes praticadas nos processos de hospitalização e as tendências dos últimos 5 anos. Material e Método: Abordagem quantitativa, observacional e retrospectiva, com uma população total de 295.151 (de 2016- 2020), dos quais 298 pacientes com câncer apresentaram flebite, mas apenas 282 tiveram registros completos avaliados por enfermeiras oncológicas segundo a escala de Maddox entre 2016-2020. O cadastro é composto por 16 itens que contêm fatores mecânicos e químicos. O instrumento foi validado por especialistas, obtendo validade binomial de 0,7 e confiabilidade KR-20 de 0,8. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva, teste binomial e Qui-quadrado. Resultados: Mostran a mayor incidência nos graus de flebite II, III e I. Em relação ao fator mecânico, fica evidente que o material não estéril, o local de inserção do cateter nas áreas ulnar, radial e cefálica e o tempo de permanencia inferior a 72 h ocorrem com mais freqüência. O fator químico está associado ao uso de antibióticos como a Vancomicina e a combinação de Meropenem/Vancomicina, ao uso de citostáticos vesicantes e não vesicantes, bem como ao analgésico Cetoprofeno seguido da combinação de Cetoprofeno com tramadol e uso de Ranitidina como protetor antiúlcera. Conclusão: Tanto fatores mecânicos como químicos afetam o local da inserção. O pessoal de enfermagem deve receber treinamento em ações preventivas para reduzir ou mitigar as complicações no ambiente de saúde, sendo necessário promover boas práticas de administração terapêutica com este tipo de paciente.
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