VÍNCULO MÃE–BEBÊ EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS HOSPITALIZADOS: UM ESTUDO FENOMENOLÓGICO
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Palavras-chave:
Recém-Nascido Prematuro, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, Relações Mãe-Filho, Enfermeiros Neonatologistas, Estudo fenomenológicoResumo
Objetivo: Compreender as experiências de vinculação entre mães e seus filhos prematuros hospitalizados em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN). Materiais e Métodos: Estudo qualitativo fenomenológico realizado com base no método de Colaizzi. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas em profundidade com 10 mães de recém-nascidos prematuros (<37 semanas), com permanência hospitalar ?7 dias, em dois hospitais públicos do Caribe colombiano. As entrevistas foram realizadas em dois momentos: na alta hospitalar e um mês após a saída do hospital. Os critérios de rigor metodológico de Lincoln e Gubaforam aplicados. Resultados: Emergiram cinco unidades temáticas principais: 1) vínculo marcado pelo medo inicial diante do nascimento prematuro; 2) barreiras físicas e emocionais impostas pelo ambiente hospitalar que dificultam o contato mãe-filho; 3) descoberta gradual do papel materno por meio de pequenos cuidados autorizados na UTIN; 4) reconstrução progressiva do vínculo materno no lar após a alta hospitalar, mediada pelo contato contínuo e aprendizagens cotidianas; e 5) transformação emocional significativa da maternidade após a experiência hospitalar, destacando-se tanto resiliência quanto consequências psicológicas, como ansiedade e sentimentos de culpa. Conclusões: O contexto hospitalar pode afetar negativamente a formação inicial do vínculo afetivo mãe-filho. Recomenda-se implementar práticas humanizadas na UTIN que promovam o contato pele a pele, a inclusão ativa e precoce das mães nos cuidados neonatais e fortalecer a continuidade do acompanhamento emocional após a alta hospitalar.
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