FATALISMO SOBRE A POSSIBILIDADE DE INFECÇÃO POR CORONAVÍRUS NA POPULAÇÃO COM ACESSO A REDES SOCIAIS DO ESTADO DE HIDALGO, MÉXICO

Resumo

Objetivo: Identificar as características sociodemográficas e de saúde da população com acesso as redes e sua relação com a presença do fatalismo por coronavírus. Material e Método: Estudo quantitativo, correlacional e transversal com uma amostra de 440 pessoas residentes em 31 municípios do estado de Hidalgo, México, incluindo adultos com acesso às redes sociais Facebook e WhatsApp, durante abril e maio de 2021. Para garantir a confiabilidade dos dados, foi realizado um teste piloto com um pequeno grupo, o que permitiu a detecção de erros e ajustes. Após o consentimento informado, foi aplicada a escala de fatalismo da COVID-19 (confiabilidade >0,7). Para a análise, o banco de dados foi baixado
no Excel, depois codificado e exportado para o software SPSS. As variáveis sociodemográficas foram:
idade, gênero, estado civil, ocupação, área de residência, município, acesso a serviços de saúde, doenças presentes, relacionamento das pessoas com quem vivem. A presença de fatalismo foi relacionada às
características da população por meio de x2, considerando-a estatisticamente significativa quando p ? 0,05. Resultados: 79% da população era do sexo feminino, com idade entre 18 e 64 anos, 66% estavam em confinamento, 11% sofriam de alguma doença, 19% não tinham acesso a serviços de saúde; 57% expressaram fatalismo. Conclusão: A população do estado de Hidalgo demonstrou fatalismo em relação à possibilidade de infecção por coronavírus relacionada à idade, ao gênero, ao estado civil e à presença de doenças.