GESTÃO DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NA PANDEMIA DA COVID-19 EM DOIS ESTADOS BRASILEIROS
DOI:
https://doi.org/10.29393/CE28-20GSMJ60020Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, COVID-19, Coronavírus, Vigilância em Saúde, Gestão em saúdResumo
Objetivo: Analisar a associação entre variáveis relacionadas à gestão de serviços da Atenção Primária à Saúde e características profissionais no início da pandemia da COVID-19. Material e Método: Estudo transversal, tipo survey, realizado por meio de amostragem por conveniência, a partir do método bola de neve, que contemplou 259 profissionais de saúde da APS do Mato Grosso do Sul e São Paulo, atuantes na gestão e na assistência direta, no período inicial da pandemia. Foi aplicado um questionário semiestruturado virtual. As variáveis “estado”, “categoria profissional” e “função exercida” foram consideradas variáveis independentes; as variáveis “oferta de recursos humanos e de materiais” e “apoio da gestão”, variáveis dependentes. A associação entre variáveis foi avaliada por meio do teste exato de Fisher. O nível de significância adotado foi 0,05. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética através do CAAE n.º 31493920.8.0000.0021. Resultados: Os profissionais percebem fragilidades na oferta de recursos materiais e humanos e insatisfação quanto à logística no que se refere à gestão municipal (40%). A percepção quanto a logística de fluxos e transporte foi diferente entre profissionais que atuam na assistência e na gestão (p?0,05). Conclusão: Os profissionais percebem a gestão municipal da pandemia, em diferentes aspectos, como inadequada. Faz-se necessária a implementação de políticas públicas e de gestão que valorizem os serviços de APS e seus profissionais, garantindo condições adequadas de trabalho, o que refletirá em um melhor atendimento e satisfação para os usuários do Sistema Único de Saúde.
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