VIOLÊNCIA NO TRABALHO: VIVÊNCIAS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO POR ENFERMEIROS DE UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.29393/CE28-10VTCJ60010Palavras-chave:
Violência no trabalhador, Enfermeiras e enfermeiros, Saúde do trabalhador, Serviços médicos de emergência, EmoçõesResumo
Objetivo: Revelar as vivências e as estratégias de enfrentamento diante da violência no trabalho sofrida por enfermeiros de Unidades de Pronto Atendimento. Material e Método: Estudo qualitativo desenvolvido entre novembro e dezembro de 2018 por meio de entrevistas individuais e gravadas em áudio, com 21 enfermeiros de duas Unidades de Pronto Atendimento de uma cidade localizada no interior do Paraná, Brasil. Para a análise de dados utilizou-se a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados: Foram identificadas quatro categorias: 1) Motivos para a violência no trabalho de enfermagem; 2) desdobramento da violência no trabalho de enfermagem; 3) os sentimentos dos enfermeiros em relação à violência no trabalho; e 4) as estratégias de enfrentamento dos enfermeiros diante da violência no trabalho. As vivências de violência estão relacionadas à demora na assistência, ser mulher e exercer atividades públicas. Quanto às estratégias de enfrentamento utilizadas estiveram pautadas com o comunicar às autoridades locais, exercer a escuta ativa e empatia, manter a calma e a espiritualidade. Conclusões: Os enfermeiros têm um olhar crítico e abrangente sobre a violência que sofrem no ambiente laboral das Unidades de Pronto Atendimento advindos dos pacientes e acompanhantes devido a fatores como demora no atendimento, recursos humanos em quantidade não adequada, alta demanda de pacientes, bem como a questão de preconceitos com trabalhadores do sexo feminino na enfermagem.
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