TRANSIÇÕES MIGRATÓRIAS DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM MEXICANOS NA ALEMANHA
DOI:
https://doi.org/10.29393/CE28-8TMHJ50008Palavras-chave:
Alemanha, Análise qualitativa, Profissionais de enfermagem, México, Migração humana, Dinâmica demográfica, Transição migratoriaResumo
Objetivo: Examinar as transições migratórias de profissionais de enfermagem mexicanos que residem na Alemanha. Material e Método: Estudo qualitativo de tipo etnográfico focado, guiado pela Teoria das Transições e realizado entre os meses de novembro de 2020 e maio de 2021. Utilizou-se uma amostragem de bola de neve, na qual os participantes da rede social Facebook, que concordaram em participar, contactaram outras pessoas. Onze profissionais mexicanos residentes na Alemanha foram recrutados; foram realizadas entrevistas usando a plataforma Zoom e gravadas em áudio com consentimento prévio. As informações obtidas foram transcritas textualmente e examinadas por meio de análise temática utilizando o software QUIRKOS. Resultados: 63,6% dos profissionais de enfermagem eram mulheres, com idade média de 30,8 anos; e tempo médio de 1,26 anos vivendo na Alemanha. As transições migratórias foram classificadas em 10 categorias: 1) Condições econômicas e trabalhistas, 2) Idioma, 3) Processo de acreditação de estudos, 4) Custos, 5) Discriminação, 6) Costumes e tradições, 7) Gastronomia, 8) Clima, 9) Lazer, e 10) Segurança. Conclusões: Conhecer as transições migratórias dos profissionais de enfermagem mexicanos na Alemanha permite fazer uma série de recomendações para a prática, as políticas públicas e os futuros projetos de pesquisa e intervenção.
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