AUTORREGULAÇÃO E AUTOCOMPAIXÃO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E COMPORTAMENTOS DE RISCO EM ESTUDANTES UNIVERSITARIOS
DOI:
https://doi.org/10.29393/CE28-1AAGC80001Palavras-chave:
Promoção da Saúde, Saúde do Estudante, Autocontrole, Comportamentos de Risco à SaúdeResumo
A Autorregulação (AR) e a Autocompaixão (AC) surgem como recursos psicológicos eficazes para a promoção da saúde. Objetivo: Descrever os comportamentos promotores da saúde e os comportamentos de risco de estudantes universitários no Chile e estabelecer sua relação com o AR e AC. Materiais e Método: Estudo correlacional descritivo transversal. Uma amostra de estudantes universitários chilenos (n = 544) respondeu a um questionário sobre saúde e aos Self-Regulation Questionnaire e Self-Compassion Scale. Resultados: Observouse baixa frequência de comportamentos promotores de saúde e presença de comportamentos de risco como o consumo de tabaco (22,6%), uso de drogas (41,3%) e uso problemático de álcool (20,3%). O controle do impulso da AR foi associado a uma maior probabilidade de comportamento alimentar saudável (OR = 1,56; IC 95%: 1,12-2,19; p <0,01) e melhor qualidade do sono (OR = 1,7; IC: 1,24-2,38; p < 0,01). O componente mindfulness da AC foi associado a menor atividade física regular (OR = 0,69; IC: 0,49-0,95; p <0,05) e menor consumo de medicamentos não prescritos (OR = 0,54; IC: 0,32-0,91; p <0,05), e o autojulgamento foi relacionado a um maior consumo de medicamentos não controlados (OR=1,83; IC: 1,03-3,28; p <0,05). Conclusão: O controle dos impulsos influencia a regulação da alimentação e do sono, que são domínios que tendem a ser alterados na fase universitária. A AC está relacionada a uma menor probabilidade de consumir medicamentos sem receita médica. Tanto a AR como a AC surgem como recursos potencialmente úteis para a promoção de hábitos saudáveis e prevenção de comportamentos de risco para a saúde.
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