ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E OBSTÉTRICOS DA MORBIDADE MATERNA GRAVE

Autores

  • Camila Marcelino Loureiro Universidade de São Paulo, Brasil.
  • Cláudia Rios Cataño Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.
  • Lailla Torricelli Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.
  • Juliana Cristina dos Santos Monteiro Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.
  • Flávia A. Gomes-Sponholz Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.

Palavras-chave:

Morbidade, complicações na gravidez, gestação de alto risco, fatores de risco, enfermagem obstétrica

Resumo

Objetivo: Identificar os aspectos sociodemográficos, obstétricos e de saúde de mulheres com experiência de morbidade materna grave em um hospital de nível terciário. Material e método: Estudo descritivo, transversal, de base hospitalar realizado em 78 mulheres. A coleta de dados realizou-se por meio de entrevistas estruturadas e revisão de prontuários e os dados foram analisados mediante estatística descritiva. Resultados: Das participantes 24,4% foram gestantes e 75,6% puérperas, a idade média foi de 28,8 anos. 35,9% foram primigestas e os principais diagnósticos foram as síndromes hipertensivas, 83,3 e 16,7% outras morbidades. Destaca-se que 15,4% das participantes atendiam a mais de um critério durante o tempo de internação e 73,0% tiveram seis
ou mais consultas de pré-natal. Conclusão: As síndromes hipertensivas foram as primeiras causas de morbidade materna grave, e ressalta-se a assistência pré-natal prestada. Os resultados fornecem implicações para o financiamento de mecanismos de assistência às mulheres que sofreram os eventos da morbidade materna grave associados aos aspectos obstétricos e sociodemográficos das mesmas. Existe a necessidade de caracterizar e monitorar a morbidade materna grave na atenção obstétrica para desenvolver ações de promoção e melhorar os cuidados de saúde prestados a essas mulheres. O conhecimento dos principais diagnósticos apresentados por mulheres com morbidade materna grave são importantes para a prática dos enfermeiros que atuam nessa área, pois permite instrumentalizar mudanças no modelo de assistência à mulher e sua família, com vistas a que se atinja a maternidade segura em nosso país.

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Biografia do Autor

Camila Marcelino Loureiro, Universidade de São Paulo, Brasil.

Enfermeira. Graduada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil.

Cláudia Rios Cataño, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.

Obstetriz. Doutora pelo programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.

Lailla Torricelli, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.

Enfermeira. Graduada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.

Juliana Cristina dos Santos Monteiro, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.

Enfermeira Obstetra. Doutora. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão
Preto - SP, Brasil.

Flávia A. Gomes-Sponholz, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.

Enfermeira Obstetra. Doutora. Livre Docente. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo, Ribeirão Preto - SP, Brasil.

Publicado

2017-12-12

Como Citar

1.
Marcelino Loureiro C, Rios Cataño C, Torricelli L, dos Santos Monteiro JC, Gomes-Sponholz FA. ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E OBSTÉTRICOS DA MORBIDADE MATERNA GRAVE. Cienc enferm [Internet]. 12º de dezembro de 2017 [citado 22º de julho de 2024];23(2):21-32. Disponível em: https://revistas.udec.cl/index.php/cienciayenfermeria/article/view/444

Edição

Seção

Investigaciones