CONFIGURAÇÕES E DINÂMICAS FAMILIARES DE MULHERES-MÃES DURANTE TRAJETÓRIA NA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Autores

  • Ana Karla da Silva Freire Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil.
  • Mônica Cecilia Pimentel de Melo Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil.
  • Maria de Fátima Alves Aguiar Carvalho Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil.
  • Rafaela Santos de Melo Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil.
  • Cícera Gabriela Limeira

Palavras-chave:

Relações familiares, mulheres, narcóticos, drogas

Resumo

 Introdução: O uso da droga tem afligido diretamente as relações familiares, interferindo nos laços criados, no amparo e na relação segura, adquirida ao longo da convivência familiar. Objetivo: Analisar a dinâmica familiar de mulheres-mães, antes, durante e após o convívio com as drogas. Material e método: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, utilizando entrevista semi-estruturada, com mulheres-mães internadas em um centro de recuperação de Petrolina-PE. Resultados: No período anterior às drogas as relações familiares eram referenciadas como boas, em oposição ao contexto às drogas, na qual evidenciou-se a naturalização da vida na rua, o roubo, a prostituição e a exploração sexual de menor, como meios de vida para sustentar o vício. A rejeição familiar esteve presente, modificando-se com a internação das depoentes, quando se apontou a possibilidade de reconstituição familiar. Conclusão: A participação da família no tratamento e cuidado das depoentes foi fundamental para fortalecer a aproximação das relações afetivas, o rompimento do estigma e preconceito tão prevalentes na sociedade. É necessário, também, que os profissionais de saúde, principalmente os enfermeiros estejam atentos e promovam a integração entre cuidado e cuidador, bem como conheçam a família e o contexto familiar em que vivem para traçar um cuidado mais efetivo.

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Biografia do Autor

Ana Karla da Silva Freire, Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil.

Enfermeira. Residente em Saúde Mental pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil. Email: monquinamelo@gmail.com.

Mônica Cecilia Pimentel de Melo, Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil.

Enfermeira. Doutoranda em Educação em Ciências. Mestre em Enfermagem na Saúde da Mulher. Docente da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil.. E-mail: monquinamelo@gmail.com.

Maria de Fátima Alves Aguiar Carvalho, Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil.

Enfermeira. Mestre em Psicologia. Doutoranda em Enfermagem. Docente da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil. Email: monquinamelo@gmail.com.

Rafaela Santos de Melo, Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil.

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Petrolina, Pernambuco, Brasil. Email: monquinamelo@gmail.com.

Cícera Gabriela Limeira

Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem do Trabalho. Petrolina, Pernambuco, Brasil. Email: monquinamelo@gmail.com.

Publicado

2016-06-05

Como Citar

1.
Freire AK da S, Pimentel de Melo MC, Aguiar Carvalho M de FA, Santos de Melo R, Limeira CG. CONFIGURAÇÕES E DINÂMICAS FAMILIARES DE MULHERES-MÃES DURANTE TRAJETÓRIA NA DEPENDÊNCIA QUÍMICA. Cienc enferm [Internet]. 5º de junho de 2016 [citado 22º de julho de 2024];22(2):51-62. Disponível em: https://revistas.udec.cl/index.php/cienciayenfermeria/article/view/174

Edição

Seção

Investigaciones