PACIENTES HOSPITALIZADOS NUMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO PARANÁ, BRASIL: ESTUDO TRANSVERSAL ANINHADO À COORTE

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Resumo

Objetivo: Descrever as características clínico-epidemiológicas dos pacientes
hospitalizados numa unidade de terapia intensiva (UTI) no Brasil num período de 12 meses. Material e Método: Estudo transversal, prospectivo, aninhado a uma coorte,
realizado na unidade de terapia intensiva para adultos de um hospital universitário. A coleta de dados foi realizada por meio de dados de prontuário eletrônico via Sistema de
Gestão de Assistência de Saúde do Sistema Único de Saúde para acompanhamento das admissões e desfechos dos pacientes internados no período delimitado. Obtiveram-se
dados sobre variáveis como sexo, raça/cor, faixa etária, município de residência, setor de procedência, necessidade de cirurgia, uso de drogas vasoativas, existência de
infecções agudas, presença de determinadas comorbidades, hábitos de vida, sistema prejudicado e desfecho clínico. Os dados foram submetidos à análise de estatística
descritiva simples utilizando o software R. Resultados: Dos 252 pacientes, a maioria era do sexo masculino (59,13%) e as idades variaram de 18 a 94 anos (?=58,6), sendo que 134 deles tinham mais de 60 anos. A maioria eram brancos (62,70%), e predominaram as internações de pacientes moradores de municípios da região próxima à Maringá (52,38%), 96 negaram manter qualquer prática prejudicial à saúde. A razão da admissão ou o sistema do corpo humano mais prejudicado para internação na UTI foi o sistema pulmonar (22,22%). Conclusão: A maior prevalência de internações na unidade de terapia intensiva se deu por indivíduos do sexo masculino, com idade entre 41 e 59 anos, provenientes do pronto atendimento, necessitaram de cirurgia, tinham comorbidades, eram tabagistas e tiveram alta domiciliar.