PERCEPÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA NA REGIÃO DO MAULE, CHILE
DOI:
https://doi.org/10.29393/CE31-22PVMV50022Palavras-chave:
Violência obstétrica, Saúde da mulher, Consentimento informado, Idade, Orientação sexual, Qualidade da assistênciaResumo
Objetivo: Conhecer os níveis de Violência Obstétrica (VO) percebidos por uma amostra de mulheres na
região de Maule, no Chile, e relacioná-los com a percepção da qualidade do atendimento. Material e
Método: Estudo descritivo, retrospectivo e transversal com mulheres que relataram ter dado à luz em um hospital público ou privado da região de Maule e que foram incluídas no banco de dados do 1º Estudo Regional sobre Direitos Sexuais, Reprodutivos e Violência de Gênero em Talca, entre julho e setembro de 2023. As variáveis consideradas foram violência obstétrica, práticas desaconselhadas durante o parto, autonomia percebida e aquelas que avaliam a percepção da qualidade da assistência recebida durante o parto. De acordo com a natureza da variável, foi realizada uma análise descritiva (frequência, porcentagem ou média, desvio padrão, máximo e mínimo), bem como testes de associação (Qui-quadrado) e de comparação de médias (t de Student). A magnitude das associações (Phi) foi quantificada, e o tamanho do efeito nas comparações de médias (d de Cohen) foi calculado. Resultados: 35,5% das participantes
afirmaram ter sofrido violência obstétrica em algum de seus partos. Mulheres com orientação não
heterossexual relataram uma taxa de VO de 64%, contra 34% das heterossexuais. Houve uma relação entre a experiência de VO e a percepção negativa da qualidade da assistência durante o parto. Conclusões: Este estudo confirma a existência da VO como um fenômeno significativo na região de Maule, afetando uma em cada três mulheres pesquisadas e constituindo um importante problema de saúde pública.
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