EDUCAPÁO PARA A MORTE UMA TRAJETORIA PEDAGOGICA
DOI:
https://doi.org/10.29393/CE3-7EMMM30007Palabras clave:
Educapáo para a Morte, Morte, Dimensáo Pedagógica da MorteResumen
A revisáo da literatura permitiu observar que a recomendapáo de estar educando para a morte vem fazendo parte do discurso de autores como Boemer (3), Kovacs (18), Torres (27), e nesse sentido, há iniciativas que tém procurado possibilitar
algum preparo aos educandos no sentido de intervir em situapóes que envolvem a morte. A nossa inquietapáo em relapáo
ao tema nos levou a urna proposta pedagógica para alunos do curso de Auxiliar de Enfermagem, na qual procuramos
contemplar urna educapáo para a morte segundo o referencial fenomenológico particularmente no pensamento heideggeriano. Segundo Critelli (13), pensar a educapáo a partir de Heidegger exige de nós urna preocupapáo com a
educapáo mesma e nao em nos engajarmos num apenas construir técnicas de ensino. O fenómeno educapao encontra sua
possibilidade de realizapao na relapao homem-homem, o lugar onde enxergamos o homem-sendo-com-os-outros-homens
de urna maneira especial. E nestes sermos-uns-com-os-outros que a educapao encontra sua oportunidade de realizapao. A
nossa proposta pedagógica, foi dirigida a urna turma de alunos do Curso de Auxiliar de Enfermagem, constituida por
educandos que sao atendentes de Enfermagem do hospital ao qual o curso é anexo. Tal apao pedagógica permeou o curso
em seis diferentes momentos académicos, ou seja, momentos em que a morte se mostrava a esses alunos e, considerando
esse mostrar-se, os educandos recebiam textos para leitura pertinentes as situapóes vi vencíais potencialmente encontradas nos estágios. As leituras dos textos seguiram-se discussóes com nossa presenpa. Num sexto e último momento académico deste convivio solicitamos que os alunos redigissem um depoimento individual a respeito do significado dessa proposta de educapáo para a morte aos seus olhos. Todos os seis momentos académicos de abordagem do tema foram permeados por muitos questionamentos e relatos de experiencias pessoais dos educandos revestidas de dificuldades no lidar com a morte. As discussóes passaram necessariamente pela questáo da assisténcia e que envolvem todas as pessoas que cuidam do doente. O referencial de educapáo que norteou a apáo pedagógica mostrou-se pertinente á natureza do tema. Foi possível aos autores resguardar aquilo que se Ihes mostrava essencial: a condupáo dos educandos para outras dimensóes de seu ver, entender e interagir ñas situapóes de seu cotidiano de trabalho ñas quais a morte se faz presente. Para tanto foi necessário criar em cada encontró um invisível e infinito espapo vivencial.
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