FATORES ASSOCIADOS AO TEMPO DE CHEGADA PRECOCE EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO

Autores

  • Elieusa E Silva Sampaio Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
  • Tatiana De Sena Leitão Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
  • Núbia Caroline Fernandes Neves Hospital Ana Nery, Salvador, Bahia, Brasil.
  • Manoela Lima Maciel Hospital Geral Roberto Santos. Salvador, Bahia, Brasil.
  • Mariana De Almeida Moraes Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
  • Fernanda Carneiro Mussi Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
  • Paloma De Castro Brandão Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
  • Cláudia Geovana Da Silva Pires Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.29393/CE28-26FAEC80026

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Terapia Trombolítica, Enfermagem de Emergência, Serviços Médicos de Emergência, Acesso aos Serviços de Saúde

Resumo

Objetivo: Conhecer os fatores associados ao tempo de chegada precoce de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico de um hospital público do Brasil. Material e Método: Estudo transversal com 220 pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico que chegaram a unidade de neurologia de um hospital na cidade de Salvador/ Bahia/ Brasil. Os pacientes foram dicotomizados em grupo precoce (tempo desde o início dos sintomas até a chegada ao hospital ?4,5 h) e o grupo tardio (tempo desde o início dos sintomas até a chegada ao hospital >4,5 h). Utilizou-se os testes Qui quadrado de Pearson e Exato de Fisher para associação do tempo de chegada hospitalar e os dados sociodemográficos, clínicos e evento neurológico. Resultados: 81 pacientes (36,8%) realizaram a trombólise venosa, apesar de 157 pacientes terem chegado dentro da janela trombolítica. Os fatores associados com a precocidade hospitalar foram: ser residente na cidade de Salvador (p< 0,001), utilização de carro particular/táxi (p= 0,029), reconhecimento dos sintomas como acidente vascular cerebral (p= 0,007), tempo de decisão em até 30 min para procurar por serviço de saúde (p< 0,001), procurar inicialmente o hospital referência em neurologia (p=0,005). Não houve estatística significante para os fatores de atraso hospitalar. Pacientes que chegaram até ? 4,5 h, conseguiram realizar a trombólise venosa (p< 0,001). Conclusões: A maioria dos pacientes se apresentou ao hospital referência dentro da janela trombolítica, entretanto, menos da metade da amostra teve acesso à terapêutica. Os resultados podem contribuir no planejamento dos serviços de saúde, bem como para orientações aos pacientes.

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Publicado

2022-11-30

Como Citar

1.
Silva Sampaio EE, De Sena Leitão T, Fernandes Neves NC, Lima Maciel M, De Almeida Moraes M, Carneiro Mussi F, De Castro Brandão P, Da Silva Pires CG. FATORES ASSOCIADOS AO TEMPO DE CHEGADA PRECOCE EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO. Cienc enferm [Internet]. 30º de novembro de 2022 [citado 20º de maio de 2024];28. Disponível em: http://revistas.udec.cl/index.php/cienciayenfermeria/article/view/9722

Edição

Seção

Investigaciones