INTRODUÇÃO
A crise de saúde pública decorrente da pandemia de COVID-19 representou um enorme desafio mundial, levando as nações a implementarem estratégias extraordinárias de prevenção e contenção do vírus para diminuir rapidamente a disseminação do SARS-CoV-21,2. Devido ao alto potencial de contágio do vírus e à falta de um tratamento antiviral específico, a eficácia no manejo da propagação do vírus e na redução dos índices de infecção estava fortemente atrelada às atitudes da população. Com a evolução da pandemia, tornou-se essencial entender as medidas preventivas e os tratamentos paliativos disponíveis para combater a doença3.
Os níveis de conhecimentos, atitudes e prática (CAP) de uma população influenciam significativamente sua desão às medidas de prevenção de doenças3. Desse modo, as pesquisas que utilizam CAP se fundamentam na ideia de que um comportamento em saúde se dá por meio de um processo sequencial: a aquisição de um conhecimento cientificamente correto pode explicar a formação de uma atitude favorável e a adoção de uma prática de saúde4.
Diferentes estudos foram realizados durante a pandemia acerca de CAP sobre a COVID-19, os quais permitiram identificar as pessoas que são mais propensas a ter atitudes negativas e práticas potencialmente perigosas em relação a essa doença infecciosa5,6. Assim, percebe-se que o CAP sobre a COVID-19 se faz fundamental para compreender a dinâmica epidemiológica da doença, e a eficácia das intervenções educativas pré-estabelecidas por organizações de saúde7.
Há que se destacar ainda que estudos realizados em diferentes países com estudantes de medicina e profissionais da saúde (enfermeiros e médicos), revelaram que, mesmo com alto nível de conhecimento e alto desempenho em comportamentos preventivos contra a COVID-19, a percepção de risco desses grupos não foi condizente com a realidade, impactando negativamente em comportamentos autoprotetores para adquirir a doença. Ademais, também foi identificado que, pelo menos, 11,0% dos profissionais de saúde que atuavam na linha de frente da COVID-19 não tinham conhecimento suficiente sobre a enfermidade, e seguiam práticas incorretas para o controle dela8,9.
Frente ao exposto, observa-se que os conhecimentos sobre uma doença podem influenciar as atitudes e práticas de profissionais de saúde, de estudantes de saúde em formação e de trabalhadores em distintos cenários acerca dos hábitos e comportamentos de saúde corretos. Por sua vez, a adesão a crenças equivocadas e a notícias falsas pelo público geralmente resulta de uma conscientização imprópria, impactando negativamente o grau de preparo e a execução de estratégias de contenção da COVID-1910,11.
Tais resultados são preocupantes, e di-recionam os pesquisadores a compreender os reais conhecimentos, atitudes e práticas de indivíduos acerca da COVID-19, em especial, no ambiente universitário -sítio propício para a disseminação do vírus. Ademais, permite que enfermeiros e demais profissionais de saúde desenhem estratégias de ensino e treinamento adequados, corrigindo comportamentos de risco, melhorando a compreensão sobre a COVID-19, reduzindo cenários de contaminação e a transmissão de doenças. Todavia, ainda há uma escassez de trabalhos sobre o tema, principalmente, com estudantes universitários brasileiros.
Assim, o objetivo deste estudo foi analisar os conhecimentos, atitudes e práticas de estudantes universitários em relação à COVID-19, bem como a sua percepção sobre o risco de infecção por essa doença.
MATERIAL E MÉTODO
Tipo de estudo: Trata-se de um estudo des critivo e transversal, de abordagem quantitativa, norteado pela ferramenta STROBE (Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology). Foi realizado entre maio e dezembro de 2022, com estudantes universitários de diferentes cursos das áreas de ciências humanas, da saúde e engenharias.
População e amostra: A amostra foi constituída por adultos (18 anos ou mais), devidamente matriculados em um dos sete cursos de graduação (administração, direito, educação física, enfermagem, engenharia civil, fisioterapia e medicina), de uma instituição de ensino superior, localizada no litoral do estado de São Paulo, Brasil. Até o início do ano de 2022, um total de 1.354 estudantes estavam matriculados na instituição. Assim, a amostra foi calculada de acordo com a fórmula de população finita de estudos epidemiológicos. Obteve-se um tamanho amostral de 209 universitários, considerando um erro amostral de 5%, e nível de confiança de 95%. No entanto, apenas 163 participantes responderam o instrumento de coleta de dados. Para isso, um cálculo post-hoc foi realizado no software G*Power, utilizando o teste t de Student (para amostras pareadas), com um tamanho de efeito de 0,5, uma amostra de 163 pessoas, um nível de significância de 5% e o IC de 95%. Após os cálculos, o resultado mostrou que o poder do teste é de aproximadamente 0,995 (99,5%), indicando uma alta probabilidade de detectar um efeito verdadeiro, dado que ele existe.
Como critérios de inclusão, os possuir matrícula ativa no período da coleta de dados e estar em atividades presenciais ou híbridas. Excluíram-se os estudantes que não estavam matriculados em um curso superior entre 2020 e 2021 na instituição ou em outra.
Coleta de dados: Os dados foram coletados, no período de junho a setembro de 2022, de forma online, por meio de formulários do Google Forms. Primeiramente, foi enviado o link de acesso ao instrumento de coleta de dados aos alunos matriculados e ativos na instituição de ensino, via e-mail, junto do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Para isso, um pedido formal de acesso aos e-mails dos alunos foi feito à coordenação superior da instituição de ensino superior. Lembretes sobre a pesquisa foram realizados em salas de aula, a fim de que fosse alcançada a amostra calculada.
O instrumento enviado por e-mail continha, além do TCLE, questões sobre as seguintes variáveis: sexo, idade em anos, cor da pele, área da graduação em curso, etapa escolar, estado civil, se exercia atividade laboral e renda familiar. Além disso, foi investigado quais os conhecimentos, atitudes e prática e a percepção de risco de estudantes universitários de se infectar ou de infectar outras pessoas com o vírus SARS-CoV-2. Ressalta-se que as 20 perguntas sobre os CAP dos estudantes e ainda, as cinco questões sobre a percepção de risco, foram elaboradas pelos próprios pesquisadores, mediante leitura prévia12 de outra investigação com população distinta. Todavia, por não ser um instrumento validado, os resultados devem ser analisados com cautela, e limitados a generalizações.
Sobre os CAP, no que diz respeito aos conhecimentos dos estudantes, foram realizadas nove questões, cada uma dessas questões tinha como opções de respostas: sim, em que o participante recebia um ponto, e não, que equivalia a zero. O escore máximo era igual a 9 pontos. Assim, os conhecimentos foram considerados adequados quando apre sentassem escore maior ou igual à 80,0% da pontuação total, isto é, 7,2 pontos. Para as atitudes e prática investigadas, foram realizadas cinco questões em cada domínio, que tinham como opções de respostas: sim (1 ponto) e não (0 ponto). O escore máximo de cada um desse domínios era igual a cinco pontos. Desse modo, as atitudes e prática foram consideradas positivas quando apresentassem escore maior ou igual à 80%, isto é, quatro pontos em cada domínio. Este instrumento apresentou adequada confiabilidade com Ômega de McDonald de 0,71 e Alfa de Cronbach de 0,69.
A percepção de risco de estudantes universitários de se infectar ou de infectar outras pessoas com o vírus SARS-CoV-2 foi avaliada por um instrumento constituído por cinco questões: "como você estima o risco" 1) para se infectar durante as suas atividades acadêmicas; 2) para se infectar pessoas durante as suas atividades acadêmicas; 3) para se infectar fora das suas atividades acadêmicas; 4) para infectar pessoas fora das suas atividades acadêmicas; 5) para infectar membros da família, considerando uma autoclassificação em que o escore zero foi avaliado como "sem risco" e o escore 10 "certamente vou me infectar/infectar outras pessoas". Para esse instrumento, os escores foram estratificados em baixo risco (valores entre 0-4), risco moderado (valores entre 5-7), e alto risco (valores entre 8-10). Na análise fatorial exploratória apresentou adequadas estimativas de validade: unidimensional com variância explicada (69,5%), cargas fatoriais (entre 0,7 e 0,8), comunalidades (>0,5); na confiabilidade apresentou alfa de Cronbach 0,86 e Ômega de McDonald de 0,87.
Análises de dados: Os dados coletados foram transportados para uma planilha Excel, e em seguida importados para o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21.0. Para formulários incompletos, foi realizado o método de deleção por lista. Foi realizada uma análise descritiva com frequências absoluta e relativa, média e desvio padrão. Na análise da normalidade das variáveis foi adotado o Teste de Bartlett, e para a análise bivariada foi utilizado o teste t de Student (percepção de risco), dada a natureza das variáveis. Foi considerado o nível de significância de 5% (p<0,05), e um intervalo de confiança de 95%.
Aspectos éticos: Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade de Ribeirão Preto (CAAE: 61451922.8.0000.5498), sob o parecer n.° 5.769.985, e para a condução desse estudo, foram respeitadas as normas contidas na Resolução do Conselho Nacional de Saúde, n.° 466/2012, Resolução n.° 510/2016 e Resolução n.° 580/2018.
RESULTADOS
Caracterização socioeconômica dos estudantes: Nesse estudo, 163 estudantes compuseram a amostra e a média de idade foi de 25 anos (DP= 21 anos). Na Tabela 1 mostra que a maioria era do sexo feminino (69,9%), autodeclarada branca (81,5%), matriculados no terceiro ano (45,4%), em algum dos cursos de graduação da área de ciências da saúde (57,7%). Prevaleceram no estudo pessoas solteiras (84,0%), que não exerciam qualquer atividade laboral (67,5%), e tinham renda familiar de mais de cinco salários-mínimos (40,5%).
Indicadores de conhecimentos, atitudes e práticas sobre COVID-19: Mais da metade dos participantes não receberam nenhum tipo de treinamento voltado para COVID-19 (65,7%). As mídias sociais (Google, redes sociais, YouTube) foram o meio de disseminação de informações sobre o tema mais utilizado (80,3%), enquanto as mídias tradicionais (jornais e TV) foram citadas por apenas 19,7% da amostra.
Tabela 1 Caracterização socioeconómica dos estudantes universitários de uma instituição de ensino superior, estado do São Paulo, Brasil, 2023 (n=163).

Acerca dos conhecimentos sobre a COVID-19, 96,9% dos entrevistados afirmaram que o vírus SARS-CoV-2 é o causador dessa infecção. Quando questionados acerca do período de incubação de um a 14 dias, a maioria afirmou que esse era o tempo correto (85,8%). Ainda sobre a incubação, relacionada com a apresentação dos sintomas, 84,6% dos participantes certificaram que isso pode ser alterado de acordo com a variação da cepa. Os principais sintomas associados à enfermidade foram a perda de olfato ou paladar (97,5%), falta de ar (90,1%), tosse (82,8%) e febre (71,7%).
Em relação à transmissibilidade, 99,1% responderam que até mesmo pessoas assintomáticas podem espalhar o coronavírus. Os meios de transmissão mais citados foram gotículas respiratórias ao tossir, espirrar ou falar (100,0%), superfícies contaminadas (91,4%) e através da saliva (90,1%). Quase a totalidade dos participantes (86,5%) negou a existência de medicamentos específicos para o tratamento de COVID-19. E em relação às vacinas, as mais citadas foram a Pfizer/Wyeth (86,5%), Sinovac/Butantan (82,8%), Janssen (63,1%) e AstraZeneca/Fiocruz (50,9%).
O conhecimento acerca dos grupos de risco também foi explorado, e os participantes apontaram que os principais grupos são os profissionais de saúde (95,1%), parentes próximos de pacientes com COVID-19 (78,5%), idosos (65,6%) e indivíduos com pessoas com condições crónicas (65%). Como método para prevenir a transmissão da doença, foi quase unânime (99,1%) que não são apenas pessoas doentes que devem usar máscara e outros equipamentos de proteção individual para essa condição. Outros meios de prevenção relatados foram: o uso de desinfetante para ambientes, objetos e mãos à base de álcool à 70% (99,4%); evitar tocar os olhos, nariz e boca (99,4%); e lavar frequentemente as mãos com água e sabão (98,8%). O conhecimento geral sobre a doença foi identificado em 93,2% da amostra (Tabela 2).
Em relação às atitudes dos estudantes acerca da COVID-19, quase a totalidade deles mostrou-se preocupada em infectar algum membro da família (98,1%), e que a prevalência dessa doença pode ser reduzida através de programas de controle de infecção (80,9%) e que, se precisar, tomaria uma nova dose da vacina contra COVID-19 (73,6%). Por sua vez, as boas práticas contra a enfermidade foram maiores em relação à lavagem das mãos (99,3%) e menores quanto a evitar viagens ou aglomerações (73,6%) (Tabela 2).
Sobre os CAP dos estudantes, 93,2% (152) dos estudantes apresentaram conhecimentos adequados em relação à COVID-19; 95,0% (155) relataram atitudes positivas, e 94,4% (154) possuíam uma prática positiva sobre a doença (Figura 1).
Percepção de risco de estudantes universitários de se infectar ou de infectar outras pessoas com o vírus SARS-CoV-2: Os estudantes apresentaram um grau moderado em todas as cinco respostas (p<0,001), com maiores médias nas questões ligadas ao risco de infectarse fora das atividades acadêmicas e em infectar membros da família (Tabela 3).
Tabela 2 Conhecimentos, atitudes e práticas em relação à COVID-19 dos estudantes de uma instituição de ensino superior, estado do São Paulo, Brasil, 2023 (n= 163).


Figura 1 Percentual de conhecimentos, atitudes e práticas gerais sobre a COVID-19 de estudantes universitários de uma instituição de ensino superior, estado do São Paulo, Brasil, 2023 (n= 163).
DISCUSSÃO
Esta pesquisa, realizada com estudantes universitários brasileiros, identificou que a maioria desse público tinha níveis de conhecimento adequados, atitudes e práticas positivas sobre a COVID-19, além de percepção de risco moderada sobre essa doença. Semelhantemente, outras pesquisas, realizadas com estudantes universitários, também identificaram conhecimentos adequados, atitudes e práticas positivas em relação à COVID-1913-15. Esses achados podem estar relacionados ao fato de os entrevistados desses estudos serem indivíduos com maior nível de escolaridade, visto que há influência dessa variável16.
Ademais, no estudo em tela, mais da metade dos participantes estudava algum curso da área da saúde. Talvez isso também tenha contribuído para conhecimentos adequados, atitudes e práticas positivas sobre a COVID-19. Mas, diferentemente disto, na Indonésia, apenas 29,8% dos estudantes de medicina tinham conhecimentos adequados, enquanto 64,9% e 51,5% respectivamente tiveram atitudes e práticas positivas em relação à COVID-1917. Do mesmo modo, pesquisa realizada na China revelou que, em relação aos conhecimentos sobre a COVID-19, a taxa dos considerados adequados foi de 24,11% e a maioria dos estudantes universitários apresentou atitudes (94,95%) e prática (53,48%) positivas em relação a essa doença. Isto pode ser justificado pelo fato de que as campanhas de informação na Internet se concentraram principalmente na proteção pessoal e transmissão dessa doença18.
A COVID-19 é uma doença de alta transmissibilidade e que rapidamente se espalhou por todo o mundo, logo, entende-se o motivo pelo qual inicialmente as campanhas focavam em especial as medidas de proteção e de transmissão, incentivando de imediato a adoção de determinadas medidas de prevenção. Porém, percebe-se a fundamental importância do desenvolvimento de ações de educação em saúde que abordem todos os aspectos inerentes a uma doença a fim de favorecer um conhecimento adequado e ampliado à população sobre o agravo.
Ao se investigar a percepção dos estudantes universitários sobre o risco de se infectar ou infectar outras pessoas, identificou-se um escore moderado, com uma estimativa de risco maior em infectar-se fora das atividades acadêmicas, bem como de infectar membros da família. Pesquisas realizadas na Turquia19, no Chile20, com estudantes universitários, também revelaram percepção de risco moderada em relação à COVID-19.
A percepção de risco pode estar associada ao medo da infecção ou da morte, e dos múltiplos estressores associados21. Além disso, a maioria dos estudantes foi da área da saúde, que geralmente possuem conhecimentos prévios relacionados às doenças infecciosas, os quais fazem parte dos currículos desses cursos8,22, portanto, se justifica a percepção de risco identificada nesta pesquisa.
Ademais, acredita-se que os escores de percepção de risco da COVID-19 não foram mais altos dado a influência de aspectos culturais, políticos e a confiança nas autoridades de saúde23, além das notícias falsas que foram amplamente divulgadas durante a pandemia da COVID-19. No Brasil, por exemplo, pesquisa, que caracterizou as fake news (notícias falsas) sobre COVID-19 que circularam no país de janeiro a junho de 2020, identificou 329 reportagens ou notas falsas em site distintos, que davam destaque a posicionamentos políticos e traziam dados incorretos acerca do número de casos, óbitos e até mesmo sobre medidas de prevenção e tratamento24.
Notícias falsas sobre questões de saúde constituem uma provável ameaça à saúde pública, ou seja, a disseminação desse tipo de notícia sobre a COVID-19 é prejudicial à saúde humana25,26, o que afeta a aquisição de conhecimentos adequados sobre a doença e, consequentemente, a percepção acerca do risco de infecção, impossibilitando atitudes e prática positivas.
Por fim, deve-se considerar algumas limitações da presente pesquisa, a saber: 1) a coleta de dados ocorreu de forma online, e todos os instrumentos foram autoaplicáveis, assim, não se descarta a possibilidade de existência de viés de relato, memória e desejabilidade. Contudo, esses vieses foram mitigados por meio do uso de questionários estruturados e com a garantia do anonimato; 2) todos os estudantes universitários eram de uma mesma instituição; e 3) o delineamento do estudo foi transversal, o que impede a consecução de um modelo causal, que não conclui relação de causa-efeito. Logo, os dados dessa pesquisa devem ser avaliados de forma cautelosa. Outra limitação é que as variáveis idade, sexo e atividade laboral emergiram como variáveis confundidoras, mas não houve um controle delas. Sendo assim, percebe-se que mais pesquisas são necessárias para determinar se as descobertas atuais serão replicadas na população investigada, e em outras; se conhecimentos, atitudes e práticas relacionados às infecções em geral, assim como a percepção de risco sobre estas, mudam ao longo do tempo; e a existência de relação causa-efeito entre diversas variáveis.
CONCLUSÕES
Os resultados dessa pesquisa sugerem que os estudantes universitários apresentam conhecimentos adequados e atitudes e práticas positivas acerca da COVID-19, e, mesmo com percepção moderada quanto ao risco de se infectar ou de infectar outras pessoas, per-cebeu-se que eles estavam dispostos a se envolver em comportamentos protetores contra a doença. Isso pode ser útil na concepção de intervenções para aumentar a conformidade com as políticas relacionadas à pandemia e mudar os comportamentos individuais diante de outras emergências globais. Recomendase que mais pesquisas sejam traçadas a fim de estabelecerem modelos causais para melhor compreensão sobre o tema, nessa população