SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.30USO DEL CIGARRILLO ELECTRONICO Y RIESGO DE PADECER ENFERMEDADES RESPIRATORIAS EN ADOLESCENTES Y ADULTOS JÓVENESSALUD DE NIÑOS MIGRANTES INTERNACIONALES: REVISIÓN INTEGRATIVA índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • En proceso de indezaciónCitado por Google
  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO
  • En proceso de indezaciónSimilares en Google

Compartir


Ciencia y enfermería

versión On-line ISSN 0717-9553

Cienc. enferm. vol.30  Concepción  2024  Epub 19-Ago-2024

http://dx.doi.org/10.29393/ce30-4utme60004 

REVISIÓN

USO DE TECNOLOGIAS BASEADAS EM REALIDADE VIRTUAL E AUMENTADA NA SAÚDE E ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA

USE OF VIRTUAL AND AUGMENTED REALITY-BASED TECHNOLOGIES IN HEALTHCARE AND NURSING: INTEGRATIVE REVIEW

USO DE TECNOLOGÍAS BASADAS EN REALIDAD VIRTUAL Y AUMENTADA EN SALUD Y ENFERMERÍA: REVISIÓN INTEGRATIVA

Maria Jocelane Nascimento-Da-Silva1 
http://orcid.org/0000-0003-1764-7460

Antônio Marcos De-Souza-Soares2 
http://orcid.org/0000-0002-9083-5145

Benedita Shirley Carlos-Rosa3 
http://orcid.org/0000-0002-9125-3614

Hévila Ferreira Gomes Medeiros-Braga4 
http://orcid.org/0000-0003-4188-2882

Antônio Carlos Da-Silva-Barros5 
http://orcid.org/0000-0003-4188-2882

Emanuella Silva Joventino-Melo6 
http://orcid.org/0000-0001-9786-5059

1Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Escola de Saúde Pública do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil. Emai: jocelane.nascimento.silva@gmailcom

2Graduando em Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará, Brasil. Emai: [email protected]

3Mestranda em Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará, Brasil. Emai: [email protected]

4Mestranda em Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará, Brasil. Email: [email protected] .

5Cientista da computação, Doutor em Informática Aplicada, Instituto de engenharias e desenvolvimento sustentável, Universidade da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará, Brasil. Email: [email protected].

6Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará, Brasil. Email: [email protected].

RESUMO

Objetivo: Determinar o uso de tecnologias baseadas em realidade virtual ou realidade aumentada na área da saúde para a população em geral. Material e Método: Revisão integrativa realizada nas bases de dados MEDLINE/PubMed, CINAHL, LILACS, Web of Science e Scopus. Foram incluídos artigos completos, sem recorte temporal, em português, inglês e espanhol que respondessem à questão norteadora. Resultados: Foram incluídos 65 estudos. As principais finalidades do uso de tecnologias baseadas em realidade virtual ou realidade aumentada foram: alívio da dor, da ansiedade e do medo; educacional (simulação e orientação); reabilitação e neurorreabilitação; promoção da saúde mental/ bem-estar psicológico; auxílio em procedimentos e apoio ao planejamento/cirurgia pré-operatória. Conclusão: Destacamos o amplo uso dessas tecnologias na área da saúde e como elas têm se mostrado benéficas em diferentes contextos clínicos, favorecendo a promoção, a prevenção e a reabilitação da saúde da população.

Palavras-chave: Tecnologia; Realidade Virtual; Realidade Aumentada; Pessoal de Saúde; Enfermagem

ABSTRACT

Objective: To determine the use of technologies based on virtual reality or augmented reality in the area of health for the general population. Material and Method: Integrative review conducted in MEDLINE/ PubMed, CINAHL, LILACS, Web of Science and Scopus databases. Full articles were included, without time frame, in Portuguese, English and Spanish that answered the guiding question. Results: 65 studies were included. The main purposes of the use of virtual reality or augmented reality-based technologies were: pain, anxiety and fear relief; educational (simulation and guidance); rehabilitation and neurorehabilitation; promoting mental health/psychological well-being; assisting in procedures and supporting preoperative planning/surgery. Conclusion: We highlight the wide use of these technologies in the health area and how beneficial they have proven to be in different clinical contexts, favoring the promotion, prevention and rehabilitation of the population's health.

Key words: Technology; Virtual Reality; Augmented Reality; Health Personnel; Nursing

RESUMEN

Objetivo: Determinar el uso de tecnologías basadas en realidad virtual o realidad aumentada en el área de la salud para la población general. Material y Método: Revisión integrativa realizada en las bases de datos MEDLINE/PubMed, CINAHL, LILACS, Web of Science y Scopus. Se incluyeron artículos completos, sin marco temporal, en portugués, inglés y español que respondieron a la pregunta orientadora. Resultados: Se incluyeron 65 estudios. Los principales propósitos del uso de tecnologías basadas en realidad virtual o realidad aumentada fueron: alivio del dolor, la ansiedad y el miedo; carácter educativo (simulación y orientación); rehabilitación y neurorrehabilitación; promover la salud mental/bienestar psicológico; ayudar en procedimientos y apoyo a la planificación/cirugía preoperatoria. Conclusión: Se resalta el amplio uso de estas tecnologías en el área de la salud y lo beneficiosas que han demostrado ser en diferentes contextos clínicos, favoreciendo la promoción, prevención y rehabilitación de la salud de la población.

Palabras clave: Tecnología; Realidad Virtual; Realidad Aumentada; Personal de Salud; Enfermería

INTRODUÇÃO

Com o advento das tecnologias, as inovações tecnológicas se inseriram em diversos espaços, dentre eles o da saúde e da enfermagem. Assim, a inovação tecnológica pode ser conceituada como um processo de idealização e incorporação de novas funções e características a um determinado produto ou na forma de produção1. A inovação tecnológica pode ser entendida ainda como uma nova forma de pensar diante das mudanças, trazendo soluções para problemas nas áreas científica, académica e até mesmo da prática2.

Neste contexto, em face do avançar das tecnologias do cuidado na saúde e na enfermagem, é possível perceber a inserção de novas tecnologias da informação e comunicação (TICs), tais como aquelas baseadas em realidade virtual (RV) ou realidade aumentada (RA).

A RV é uma ferramenta capaz de fazer o usuário ficar imerso em um ambiente virtual, onde a interação ocorre por meio de capacete, óculos, luvas, controle ou comando de voz, passando a sensação de realismo3,4. De maneira oposta, a RA interage com o usuário sem a imersão no ambiente virtual e sem substituir o ambiente real, utilizando uma interface que interliga os ambientes virtual e real, sem a necessidade de equipamentos especiais5.

Atualmente, essas ferramentas possuem diversas aplicações. Na prática clínica, elas têm auxiliado os profissionais de saúde na promoção, prevenção e reabilitação da saúde da população. Assim, é de suma importância identificar as aplicações dessas ferramentas inovadoras para difundir o seu conhecimento e o quão benéficas elas podem ser no processo de cuidado dos pacientes.

Diante disso, surgiu o seguinte questionamento: quais as evidências científicas acerca das finalidades do uso de tecnologias baseadas em RV ou RA na área da saúde ou na enfermagem para a população em geral? À vista disso, o objetivo deste estudo é identificar as evidências científicas acerca das finalidades de uso de tecnologias baseadas em realidade virtual ou realidade aumentada na área da saúde para a população em geral.

MATERIAL E MÉTODO

Este estudo consiste em uma revisão do tipo integrativa. A condução do estudo foi realizada em seis etapas, a saber: elaboração da pergunta norteadora; busca na literatura; coleta de dados; análise crítica dos estudos; discussão dos resultados; e apresentação da revisão inte-grativa6.

Seguindo as etapas supracitadas, para nortear as buscas, foi elaborada uma pergunta norteadora utilizando a estratégia PICo, que consiste em um acrónimo que significa "população/ problema, intervenção e contexto", sendo "P": para a população em geral; "I": finalidades do uso de tecnologias baseadas em RV ou RA; "Co": área da saúde ou enfermagem. Essa estratégia permitiu formular a seguinte questão norteadora: "Quais as evidências científicas acerca das finalidades do uso de tecnologias baseadas em RV ou RA na área da saúde ou na enfermagem para a população em geral?"

Posteriormente, foram selecionadas as bases de dados para o levantamento bibliográfico, a saber: National Library of Medicine National Institutes of Health (MEDLINE/PubMed), "Índice Cumulativo de Enfermagem e Literatura Aliada em Saúde (CINAHL), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Web of Science e Scopus.

Para compor a estratégia de busca, foram utilizados os descritores "tecnologia (technology)", "saúde (health)", "enfermagem (nursing)", "realidade virtual (virtual reality)" e "realidade aumentada (augmented reality)", os quais estão indexados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/BVS) e no Medical Subject Headings (MeSH/PubMed). Para a interação destes foram utilizados os operadores booleanos "AND" e "OR", gerando a seguinte combinação: "technology" AND "health" OR "nursing" AND "virtual reality" OR "augmented reality", conforme o Quadro 1.

A busca de dados foi realizada em março de 2021. O acesso às bases de dados ocorreu em um único dia. Os estudos identificados foram exportados para o programa de rastreio denominado Rayyan - Intelligent Systematic Review. Este programa permite a realização da triagem dos estudos da revisão de forma eficaz, respeitando a ocultação entre os revisores. Além disso, está disponível para uso tanto no computador quanto no smartphone7. Procedeu-se o cegamento entre pares, evitando viés na leitura e por meio deste mesmo programa foi realizada a triagem dos artigos por dois pesquisadores de maneira independente e simultânea.

Quadro 1 Estratégias de busca dos artigos em cada base de dados selecionada. Redenção/CE, Brasil, 2021. 

Foram adotados como critérios de inclusão: artigos científicos originais na íntegra, que respondessem à questão norteadora, nos idiomas português, inglês ou espanhol, sem recorte temporal, com vistas a alcançar um maior rol de estudos e oferecer uma visão mais abrangente e completa das aplicações de RV e RA na saúde. Ademais, foram excluídos da revisão: editoriais, cartas ao editor, anais de eventos, monografias, teses, dissertações, relatórios, estudos de casos, relatos de experiência, produções duplicadas e que não respondessem à pergunta norteadora.

A organização dos dados verificados nos estudos foi feita em uma planilha Excel online utilizando-se um instrumento adaptado8, reunindo informações tais como: autor, país onde a pesquisa foi realizada, ano, objetivo do estudo, principais resultados e conclusão, finalidade da tecnologia, tipo de realidade usada e nível de evidência.

Para classificação do nível de evidência foram adotados os critérios: nível I (revisão sistemática ou meta-análise); nível II (ensaio clínico randomizado controlado bem delineado); nível III (ensaios clínicos bem delineados sem randomização); nível IV (estudos de coorte e de caso-controle bem delineados); nível V (revisão sistemática de estudos descritivos e qualitativos); nível VI (estudo descritivo ou qualitativo); e nível VII (opinião de autoridades e/ou relatório de comitês de especialistas)9.

RESULTADOS

A Figura 1 mostra o processo de seleção de artigos, que seguiu as recomendações do PRISMA10.

Os 65 artigos que compuseram a amostra final estavam disponíveis em inglês e os anos de publicações variaram de 2003 a 2021. Houve um predomínio de estudos realizados nos Estados Unidos (13 itens, o equivalente a 20%)11,26,27,29,32,36,37,41,47,55,63,67,73 e na China (13 itens, o equivalente a 20%)12,18,19,23,25,30,39,40,48,50,58,68,69. Quanto às áreas de publicações, 33 dos estudos estavam relacionados à medicina (50,7)14,17,21,25-27,33,36,41-43,45-49,51,54-59,63-71,74,75 seguido por Enfermagem, com 22 publicações (33,8%)11-13,15,18-24,28-32,35-40,44,50. já para o nível de evidência, os estudos enquadrados como nível II, do tipo ensaio clínico randomizado controlado, foram os mais prevalentes12-19,21-29,31,32,34,46,51-55,59,61,62. O Quadro 2 traz a caracterização dos estudos incluídos na amostra final.

Figura 1 Fluxograma do processo de identificação, seleção, elegibilidade e inclusão dos estudos. Redenção/CE,Brasil, 2021. 

Quadro 2 Caracterização dos estudos incluídos na amostra final. Redenção/CE, Brasil, 2021. 

As principais finalidades de uso e os tipos de tecnologias utilizadas, RV ou RA, foram categorizadas, de acordo com a Quadro 3, destacando-se entre elas: alívio da dor, ansiedade e medo; caráter educativo 'simulação e orientação1; reabilitação e neurorreabilitação; promoção da saúde mental/bem-estar psicológico; auxiliar em procedimentos e planejamento pré-operatório/apoio às cirurgias; e outros usos.

Além disso, 52 estudos '80%1 usaram realidade virtual; 12 usaram realidade aumentada '18,4%1 e apenas um usou ambas '1,5%1. Dos estudos analisados, os dados foram categorizados de acordo com suas semelhanças de aplicação no ambiente de saúde.

Quadro 3 Principais finalidades de usos das tecnologias baseadas em realidade virtual ou aumentada na área da saúde. Redenção, 2021. 

DISCUSSÃO

Em face do avançar das inovações tecnológicas é possível observar a inserção de novas ferramentas no processo de cuidar. Atualmente, a RV e a RA vêm ganhando espaço na área da saúde, sendo utilizadas em distintos contextos clínicos no intuito de contribuir na promoção, prevenção e reabilitação da saúde da população. Deste modo, serão apontadas a seguir seis categorias temáticas das principais finalidades de uso que esses tipos de ferramentas vêm se destacando na área da saúde.

Destaca-se que os primeiros estudos relacionados a RV surgiram voltados para a área de alívio da dor, ansiedade e medo19,29. Os de RA destinou-se os primeiros estudos para o auxílio em procedimentos e planejamento pré-operatório ou apoio às cirurgias67-69, reabilitação e neuroreabilitação57. No entanto, os estudos que utilizavam tanto RV e a RA estavam di-recionados para área de auxílio durante os procedimentos e o planejamento pré-operatório ou apoio às cirurgias a serem realizadas70.

Os estudos mais recentes, destacavam a utilização da RV também no alívio da dor, ansiedade e medo13; em caráter educativo (simulação e orientação)39; promoção da saúde mental/bem-estar psicológico58,59,61; auxiliar em procedimentos e planejamento pré-operatório/apoio às cirurgias64. A RA destacou a sua utilização no auxílio do procedimento pré-operatório/apoio às cirurgias65,66.

Respeito a Alívio da dor, ansiedade e medo, a literatura aponta que a RV tem se mostrado promissora para o alívio da dor, medo e ansiedade de pacientes de distintas idades, como foi observado nos estudos identificados nesta revisão.

Desde adultos, a adolescentes e crianças foi percebida uma redução significativa desses sintomas durantes diferentes procedimentos, a saber: aspiração de medula óssea11, inserção intravenosa12,13, durante tratamento de quimioterapia em mulheres com câncer de mama14, inserção de cateter periférico15, punção venosa16,17, troca de curativos de feridas crônicas18 e queimaduras19, durante parto e co-rreção de episiotomia20, no pré-operatório de cirurgias21 e durante hidroterapia em pacientes com queimaduras28.

Assim, a intervenção com RV pode ser considerada um método não farmacológico eficaz para reduzir esses sintomas nos pacientes, pois promove uma distração poderosa e envolvente durante a realização dos procedimentos, desviando sua atenção da dor, do medo e da ansiedade, sendo utilizada principalmente com crianças11,12,15,16,18,20-22.

No entanto, ela deve ser utilizada com cautela, pois pode provocar enjoos13,26, mas também pode não causar efeitos colaterais, além de não depender de receita médica, sendo uma ferramenta viável para os enfermeiros utilizarem e de fácil implementação18,25,28.

Respeito al Caráter educativo 'simulação e orientação1, no que concerne ao seu caráter educativo, as tecnologias de RV e RA também mostraram eficácia, sendo utilizadas para: treinamento com vistas a minimizar os acidentes com perfurocortantes30; ensinar habilidades para aspiração de cânula de traqueostomia31; ensinar habilidades de segurança para possíveis incêndios na sala de cirurgia32; treinamento de Suporte Básico de Vida 'SBV133; melhorar a manipulação e controle da seringa durante procedimentos anestésicos em crianças34; ensino dos cuidados de enfermagem para crianças com asma35; para avaliar a resposta de leigos frente a um evento de Síndrome Coronariana Aguda36; para identificação dos sinais e sintomas de overdose relacionada a opioides e administrar naloxona intranasal37; treinamento de punção de acessos venosos38; documentos para o ensino da quimioterapia39; ensino de anatomia42; e para o ensino da coleta de sangue a vácuo em adultos, sendo benéficas principalmente para os estudantes durante a transição do nível pré-clínico para o clínico44.

Além disso, essas tecnologias foram utilizadas para orientações aos pacientes ajudando-os a compreenderem melhor a anatomia e o processo de recuperação42; para o conhecimento e a ansiedade dos pacientes em relação à radioterapia25; e explicações sobre o procedimento de radiografía de tórax43.

Assim, foi evidente que as novas tecnologias baseadas em RV e RA são fáceis de serem utilizadas e podem ter seu uso ampliado para educação, treinamento e envolvimento do paciente em condições de saúde, assim como na anatomia e fisiologia do corpo humano, além de serem benéficas para compreensão do paciente e familiares sobre seu estado de saúde(43, 45).

No tocante à reabilitação e à neurorreabilita-ção, as tecnologias de RA e RV foram utilizadas principalmente para o treinamento e recuperação motora de pessoas após Acidente Vascular Cerebral 'AVC151; treinamento cognitivo de idosos com esquizofrenia, Doença de Alzheimer 'DA1 e Doença de Parkinson 'DP152-56; em eletromiografia para atividade motora de crianças, reabilitação de crianças com atraso no desenvolvimento motor55.

Assim, as tecnologias de RA e RV voltadas para reabilitação e neurorreabilitação foram positivas quando usadas tanto de forma isolada, quanto associada a outro tipo de terapia reabilitadora, fornecendo informações clínicas úteis para os profissionais que fazem o uso desses tipos de tecnologias na assistência ao paciente54.

No tocante a Promoção da saúde mental e do bem-estar psicológico, a realidade virtual também se mostrou benéfica para promover a saúde mental e bem-estar psicológico de pacientes, ocorrendo melhoras significativas em termos de felicidade, estresse, qualidade do sono, satisfação com a vida, redução dos sintomas da depressão, bem-estar e humor58,59.

No entanto, no tratamento para agorafobia 'medo de estar em lugares abertos, situações difíceis de escapar ou sem possibilidades de buscar ajuda1, o uso combinado da psicofarmacologia e psicoterapia mostraram maior eficácia, mas os pacientes expostos à RV também obtiveram uma melhoria significativa nos estímulos fóbicos, embora tenha sido observada uma resistência à adesão de novas tecnologias para o tratamento dessa fobia62.

Na categoria Auxiliar em procedimentos e planejamento pré-operatório ou em apoio às cirurgias, a literatura relata que tanto à RV quanto a RA foram positivas para o planejamento e auxílio em cirurgias de diferentes partes do corpo, pois facilitaram a manipulação das estruturas, permitiram visualizá-las de vários ângulos, visto que foram capazes de transmitir uma sensação da presença real da estrutura70, diferentemente de imagens gravadas ou vídeos, além de melhorar a orientação do paciente e auxiliar no diagnóstico, sendo viáveis de serem introduzidas na prática clínica69,70.

Além disso, a RV foi capaz, a partir de um modelo cine quadridimensional (4-D) do coração, auxiliar no planejamento pré-cirúrgico e educação de pacientes e estagiários sobre doenças como a tetralogia de Fallot e CIV63.

Somando-se a isso, a realidade virtual permite que os cirurgiões possam avaliar as estruturas anatômicas melhorando o planejamento pré-operatório e a precisão da ressecção anatômica, trazendo mais segurança durante o ato cirúrgico e reduzindo o erro posicional62,63.

Na categoria Outros usos, a RV e RA também se mostraram eficazes em outros contextos, tais como: auxiliar no autogerenciamento e prevenção da diabetes71; para avaliar a memória de curto prazo de crianças31; bem como para o tratamento da dor em membro fantasma e sensações fantasmas73 ; cálculo das doses de medicações pediátricas28; e medição de feridas sem o seu contato direto74.

Assim, é possível perceber que essas tecnologias possuem diversos usos e podem ser usadas em diferentes áreas e contextos clínicos. A RV e a RA são ferramentas promissoras na área da saúde e da enfermagem e podem auxiliar os profissionais nas suas práticas clínicas70. Apesar de não serem recorrentes, em comparação com outros tipos de tecnologias como vídeos, cartilhas, álbuns seriados, entre outras, a sua eficácia, como evidenciada pelos estudos, deve ser explorada pelos pesquisadores, tanto nacionais quanto internacionais da área da saúde76.

Como limitação, apesar do número significativo de estudos identificados, pode-se citar o fato de não ter sido possível efetuar a busca em mais bases de dados, além das utilizadas, para encontrar mais evidências e explorar ao máximo a temática abordada. Além disso, ainda houve um número expressivo de estudos com nível de evidência VI, sendo, portanto, essencial o desenvolvimento de novas pesquisas e com critérios mais rigorosos que testem a efetividade das tecnologias baseadas em RV e RA.

CONCLUSÃO

Esta pesquisa evidenciou o amplo uso de tecnologias baseadas em realidade virtual e aumentada na área da saúde e enfermagem e o quão benéficas elas têm se mostrado em distintas áreas e contextos clínicos. Entretanto, mais pesquisas precisam ser realizadas, inclusive em território nacional, para validar os achados positivos que apresentaram e que foram evidenciados nesta revisão.

Em vista disso, as principais finalidades de uso identificadas envolveram desde o alívio da dor, ansiedade e medo; simulação e orientação; reabilitação e neurorreabilitação; promoção da saúde mental e bem-estar psicológico; até como uma ferramenta para auxiliar em procedimentos e no planejamento de cirurgias; além de terem sido apontados outros usos na área da saúde e enfermagem, podendo ter mais finalidades ainda não exploradas.

Assim, os achados desta revisão são de interesse para a área da saúde e da enfermagem, uma vez que a aplicação de tecnologias com diferentes densidades faz parte das práticas de cuidados dos profissionais de saúde para a promoção, prevenção e reabilitação da saúde da população, sendo as tecnologias baseadas em realidade virtual e aumentada, atualmente, integrantes desse rol de ferramentas que são capazes de promover o cuidado.

Financiamento

:

Conflitos de interesse: Os autores declaram não ter conflito de interesses.

Participación de autores:

Maria Jocelane Nascimento Da Silva

Concepción y diseño del trabajo, Recolección/ obtención de datos, Análisis e interpretación de los resultados, Redacción del manuscrito, Revisión crítica del manuscrito, Aprobación de su versión final, Asesoría Estadística, Asesoría técnica y metodológica.

Antônio Marcos De Souza Soares:

Análisis e interpretación de los resultados, Redacción del manuscrito, Revisión crítica del manuscrito, Aprobación de su versión final, Asesoría técnica y metodológica.

Benedita Shirley Carlos Rosa:

Análisis e interpretación de los resultados, Redacción del manuscrito, Revisión crítica del manuscrito, Aprobación de su versión final, Asesoría técnica y metodológica.

Hévila Ferreira Gomes Medeiros Braga:

Análisis e interpretación de los resultados, Redacción del manuscrito, Revisión crítica del manuscrito, Aprobación de su versión final, Asesoría técnica y metodológica.

Antônio Carlos Da Silva Barros:

Revisión crítica del manuscrito, Aprobación de su versión final, Asesoría Estadística, Asesoría técnica y metodológica.

Emanuella Silva Joventino Melo:

Concepción y diseño del trabajo, Recolección/ obtención de datos, Análisis e interpretación de los resultados, Redacción del manuscrito, Revisión crítica del manuscrito, Aprobación de su versión final, Asesoría Estadística, Asesoría técnica y metodológica

REFERÊNCIAS

1. Marziale MHP. Strategic Research, Technological Innovation and Nursing. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2010 [citado 2023 dez 28]; 18(1): 1-2. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000100001Links ]

2. Ferreira DS, Ramos FRS, Teixeira E. Mobile application for the educational praxis of nurses in the Family Health Strategy: ideation and prototyping. Esc Anna Nery R Enferm Bra [Internet]. 2021 [citado 2023 dez 28]; 25(1): e20190329. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2019-0329Links ]

3. Scapin SQ, Echevarría-Guanilo ME, Fuculo Junior PRB, Martins JC, Barbosa MV, Pereima MJL. Use of virtual reality for treating burned children: case reports. Rev bras enferm [Internet]. 2017 [citado 2023 dez 28]; 70(6): 1291-1295. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0575Links ]

4. Teh JJ, Pascoe DJ, Hafeji S, Parchure R, Koczoski A, Rimmer MP, et al. Efficacy of virtual reality for pain relief in medical procedures: a systematic review and meta-analysis. BMC Med [Internet]. 2024 [citado 2023 dez 28]; 22(1): 64. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1186/s12916-024-03266-6Links ]

5. Kanschik D, Bruno RR, Wolff G, Kelm M, Jung C. Virtual and augmented reality in intensive care medicine: a systematic review. Ann Intensive Care [Internet]. 2023 [citado 2024 mai 18]; 13(1): 81. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1186/s13613-023-01176-zLinks ]

6. Sousa MT, Silva MD, Carvalho R. Integrative review: what is it? How to do it? Einstein [Internet]. 2010 [citado 2023 dez 30]; 8(1): 102-6. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1679-45082010RW1134Links ]

7. Gomez N, Alves M. Stages for Undertaking a Systematic Review. Acta Med Port [Internet]. 2019 [citado 2024 jan 28]; 32(5): 408-411. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.20344/amp.11923Links ]

8. Ursi ES, Gavão CM. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2006 [citado 2023 dez 30]; 14(1): 124-131. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000100017Links ]

9. Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Evidence-based practice in nursing & healthcare. A guide to best practice. Philadelphia: Lippincot Williams & Wilkins; 2010. [ Links ]

10. Page MJ, McKenzie JE, Bossuyt PM, Boutron I, Hoffmann TC, Mulrow CD, et al. The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. BMJ [Internet]. 2021 [citado 2023 dez 30]; 372: n71. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1136/bmj.n71Links ]

11. Glennon C, McElroy SF, Connelly LM, Lawson LM, Calças AM, Gard AR, et al. Use of Virtual Reality to Distract From Pain and Anxiety. Oncol Nurs Forum [Internet]. 2018 [citado 2024 jan 01]; 45(4): 545-552. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1188/18.onf.545-552Links ]

12. Chen YJ, Cheng SF, Lee PC, Lai CH, Hou IC, Chen CW. Distraction using virtual reality for children during intravenous injections in an emergency department: A randomised trial. J Clin Nurs [Internet]. 2020 [citado 2023 dez 26]; 29: 503-510. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1111/jocn.15088Links ]

13. Gerçeker GÖ, Ayar D, Özdemir EZ, Bektaş M. Effects of virtual reality on pain, fear, and anxiety during blood draw in children aged 5-12 years old: A randomized controlled study. J Clin Nurs [Internet]. 2020 [citado 2023 dez 26]; 29(7-8): 1151-1161. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1111/jocn.15173Links ]

14. Mohammad EB, Ahmad M. Virtual reality as a distraction technique for pain and anxiety among patients with breast cancer: A randomized control trial. Palliat Support Care [Internet]. 2018 [citado 2024 jan 10]; 17(1): 29-34. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1017/s1478951518000639Links ]

15. Basak T, Duman S, Demirtas A. Distraction-based relief of pain associated with peripheral intravenous catheterisation in adults: a randomised controlled trial. J Clin Nurs [Internet]. 2019 [citado 2024 jan 12]; 29(5-6): 770-777. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1111/jocn.15131Links ]

16. Dumoulin S, Bouchard S, Ellis J, Lavoie KL, Vézina MP, Charbonneau P, et al. A randomized controlled trial on the use of virtual reality for needle-related procedures in children and adolescents in the emergency department. Games Health J [Internet]. 2019 [citado 2024 jan 12]; 8(4): 285-293. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1089/ g4h.2018.0111Links ]

17. Õzkan TK, Polat F. The Effect of Virtual Reality and Kaleidoscope on Pain and Anxiety Levels During Venipuncture in Children. J Perianesth Nurs [Internet]. 2020 [citado 2024 jan 13]; 35(2): 206-211. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j. jopan.2019.08.010Links ]

18. Guo C, Deng H, Yang J. Effect of virtual reality distraction on pain among patients with hand injury undergoing dressing change. J Clin Nurs [Internet]. 2014 [citado 2024 jan 15]; 24(1-2): 115-120. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1111/jocn.12626Links ]

19. Chan EA, Chung JW, Wong TK, Lien AS, Yang JY. Application of a virtual reality prototype for pain relief of pediatric burn in Taiwan. J Clin Nurs [Internet]. 2007 [citado 2024 jan 28]; 16(4): 786-793. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1111/ j.1365-2702.2006.01719.xLinks ]

20. JahaniShoorab N, Ebrahimzadeh Zagami S, Nahvi A, Mazluom SR, Golmakani N, Talebi M et al. The Effect of Virtual Reality on Pain in Primiparity Women during Episiotomy Repair: A Randomized Clinical Trial. Iran J Med Sci [Internet]. 2015 [citado 2023 dez 28]; 40(3): 219-224. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.30476/ijms.2015.39917Links ]

21. Dehghan F, Jalali R, Bashiri H. The effect of virtual reality technology on preoperative anxiety in children: a Solomon four-group randomized clinical trial. Perioper Med [Internet]. 2019 [citado 2024 jan 11]; 8(5): 1-7. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1186/s13741-019-0116-0Links ]

22. Inangil D, Şendir M, Büyükyilmaz F. Efficacy of Cartoon Viewing Devices During Phlebotomy in Children: A Randomized Controlled Trial. J Perianesthesia Nurs [Internet]. 2020 [citado 2023 set 20]; 35(4): 407-12. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jopan.2020.01.008Links ]

23. Hua Y, Qiu R, Yao W, Zhang Q, Chen X. The effect of virtual reality distraction on pain relief during dressing changes in children with chronic wounds on lower limbs. Pain Manag Nurs [Internet]. 2015 [citado 2023 set 20]; 16(5): 685-691. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.pmn.2015.03.001Links ]

24. Gerçeker GÖ, Bektaş M, Aydınok Y, Ören H, Ellidokuz H, Olgun N. The effect of virtual reality on pain, fear, and anxiety during access of a port with huber needle in pediatric hematology-oncology patients: Randomized controlled trial. Eur J Oncol Nurs [Internet]. 2021 [citado 2023 set 20]; 50: 101886. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ejon.2020.101886Links ]

25. Gao J, Liu S, Zhang S, Wang Y, Liang Z, Feng Q, et al. Pilot study of a virtual reality educational intervention for radiotherapy patients prior to initiating treatment. J Cancer Educ [Internet]. 2020 [citado 2023 out 28], 22; 37(3): 578-85. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1007/s13187-020-01848-5Links ]

26. Frey DP, Bauer ME, Bell CL, Low LK, Hassett AL, Cassidy RB, et al. Virtual Reality Analgesia in Labor: The VRAIL Pilot Study-A Preliminary Randomized Controlled Trial Suggesting Benefit of Immersive Virtual Reality Analgesia in Unmedicated Laboring Women. Anesth Analg [Internet]. 2019 [citado 2023 out 28]; 128(6): 93-96. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1213/ ane.0000000000003649Links ]

27. Jeffs D, Dorman D, Brown S, Files A, Graves T, Kirk E, et al. Effect of virtual reality on adolescent pain during burn wound care. J Burn Care Res [Internet]. 2014 [citado 2023 out 28]; 3(5): 395-408. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1097/bcr.0000000000000019Links ]

28. Khadra C, Ballard A, Paquin D, Cotes-Turpin C, Hoffman HG, Perreault I, et al. Effects of a projector-based hybrid virtual reality on pain in young children with burn injuries during hydrotherapy sessions: A within-subject randomized crossover trial. Burns [Internet]. 2020 [citado 2023 out 28]; 46(7): 1571-1584. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.burns.2020.04.006Links ]

29. Schneider SM, Ellis M, Coombs WT, Shonkwiler EL, Folsom LC. Virtual Reality Intervention for Older Women with Breast Cancer. CyberPsychol Behav [Internet]. 2003 [citado 2023 nov 15]; 6(3): 301-307. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1089/109493103322011605Links ]

30. Wu SH, Huang CC, Huang SS, Yang YY, Liu CW, Shulruf B, et al. Effects of virtual reality training on decreasing the rates of needlestick or sharp injury in new-coming medical and nursing interns in Taiwan. J Educ Eval Health Prof [Internet]. 2020 [citado 2023 nov 15]; 17(1): 1-9. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.3352%2Fjeehp.2020.17.1Links ]

31. Bayram SB, Caliskan N. Effect of a game-based virtual reality phone application on tracheostomy care education for nursing students: A randomized controlled trial. Nurse Educ Today [Internet]. 2019 [citado 2023 nov 15]; 79: 25-31. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2019.05.010Links ]

32. Rossler KL, Sankaranarayanan G, Duvall A. Acquisition of Fire Safety Knowledge and Skills with Virtual Reality Simulation. Nurse Educ [Internet]. 2019 [citado 2023 nov 15]; 44(2): 88-92. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1097/NNE.0000000000000551Links ]

33. Ingrassia PL, Mormando G, Giudici E, Strada F, Carfagna F, Lamberti F, et al. Augmented Reality Learning Environment for Basic Life Support and Defibrillation Training: Usability Study. J Med Internet Res [Internet]. 2020 [citado 2023 nov 20]; 22(5): e14910. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.2196/14910Links ]

34. Mladenovic R, Dakovic D, Pereira L, Matvijenko V, Mladenovic K. Effect of augmented reality simulation on administration of local anaesthesia in paediatric patients. Eur J Dent Educ [Internet]. 2020 [citado 2023 dez 28]; 24(3): 507-512. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1111/eje.12529Links ]

35. Kang KA, Kim SJ, Lee MN, Kim M, Kim S. Comparison of Learning Effects of Virtual Reality Simulation on Nursing Students Caring for Children with Asthma. Int J Environ Res Public Health [Internet]. 2020 [citado 2024 jan 28]; 17(22): 8417. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.3390/ijerph17228417Links ]

36. Leary M, Almodovar A, Buckler DG, Bhardwaj A, Blewer AL, Abella BS. Using an Immersive Virtual Reality System to Assess Lay Provider Response to an Unannounced Simulated Sudden Cardiac Arrest in the Out-of-Hospital Setting. Simul Healthc [Internet]. 2019 [citado 2023 dez 20]; 14(2): 82-89. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1097/sih.0000000000000338Links ]

37. Giordano NA, Whitney CE, Axson SA, Cassidy K, Rosado E, Hoyt-Brennan AM. A pilot study to compare virtual reality to hybrid simulation for opioid-related overdose and naloxone training. Nurse Educ Today [Internet]. 2020 [citado 2023dez 20]; 88: 104365. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2020.104365Links ]

38. Vidal VL, Ohaeri BM, John P, Helen D. Virtual reality and the traditional method for phlebotomy training among College of Nursing students in Kuwait: Implications for nursing education and practice. J Infus Nurs [Internet]. 2013 [citado 2023 dez 20]; 36(5): 349-355. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1097/nan.0b013e318243172fLinks ]

39. Chan HY, Chang HC, Huang TW. Virtual reality teaching in chemotherapy administration: Randomised controlled trial. J Clinic Nurs [Internet]. 2021 [citado 2024 jan 12]; 30(13-14): 1874-1883. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1111/jocn.15701Links ]

40. Choi KS, He X, Chiang VCL, Deng Z. A virtual reality based simulator for learning nasogastric tube placement. Comput Biol Med [Internet]. 2015 [citado 2024 jan 12]; 57: 103-115. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.compbiomed. 2014.12.006Links ]

41. Buckler DG, Almodóvar AJ, Snobelen P, Abella BS, Blewer A, Leary M. Observing the stages of bystander intervention in virtual reality simulation. World J Emerg Med [Internet]. 2019 [citado 2023 dez 21]; 10(3): 145-151. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.5847/wjem.j.1920-8642.2019.03.003Links ]

42. Wainman B, Aggarwal A, Birk SK, Gill JS, Hass KS, Fenesi B. Virtual Dissection: An Interactive Anatomy Learning Tool. Anat Sci Educ [Internet]. 2021 [citado 2023 out 20]; 14: 788-798. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1002/ase.2035Links ]

43. Han SH, Park JW, Choi SI, Kim JY, Lee H, Yoo HJ, et al. Effect of immersive virtual reality education before chest radiography on anxiety and distress among pediatric patients: a randomized clinical trial. JAMA Pediatr [Internet]. 2019 [citado 2023 dez 17]; 173(11): 1026-1031. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1001/ jamapediatrics.2019.3000Links ]

44. Souza-Junior VD, Mendes IAC, Tori R, Marques LP, Mashuda FKK, Hirano LAF, et al. VIDA-Nursing v1.0: immersive virtual reality in vacuum blood collection among adults. Rev latinoam enferm [Internet]. 2020 [citado 2023 dez 17]; 28: e3263. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1590/1518-8345.3685.3263Links ]

45. Connaghan R, Poyade M, Rea PM. Evaluation of Child-Friendly Augmented Reality Tool for Patient-Centered Education in Radiology and Bone Reconstruction. Adv Exp Med Biol [Internet]. 2019 [citado 2023 dez 21]; 1171: 105-126. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-030-24281-7_9Links ]

46. Jimenez YA, Cumming S, Wang W, Stuart K, Thwaites DI, Lewis SJ. Patient education using virtual reality increases knowledge and positive experience for breast cancer patients undergoing radiation therapy. Support Care Cancer [Internet]. 2018 [citado 2023 nov 17]; 26: 2879-2888. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1007/s00520-018-4114-4Links ]

47. Pandrangi VC, Gaston B, Appelbaum NP, Albuquerque FC, Levy MM, Larson RA. The Application of Virtual Reality in Patient Education. Ann Vasc Surg [Internet]. 2019 [citado 2023 dez 28]; 59: 184-189. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.avsg.2019.01.015Links ]

48. Lee HC, Huang CL, Ho SH, Sung WH. The Effect of a Virtual Reality Game Intervention on Balance for Patients with Stroke: A Randomized Controlled Trial. Games Health J [Internet]. 2017 [citado 2023 nov 17]; 6(5): 303-311. Disponível emDisponível em: https://doi.org/10.1089/g4h.2016.0109Links ]

49. Standen PJ, Threapleton K, Richardson A, Connell L, Brown DJ, Battersby S, et al. A low-cost virtual reality system for home-based rehabilitation of the arm following stroke: a randomized controlled feasibility trial. Clin Rehabil [Internet]. 2017 [citado 2023 dez 28]; 31(3): 340-350. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1177/0269215516640320Links ]

50. Chan C, Ngai E, Leung P, Wong S. Effect of the adapted Virtual Reality cognitive training program among Chinese older adults with chronic schizophrenia: a pilot study. Int J Geriatr Psychiatry [Internet]. 2010 [citado 2023 out 16]; 25(6): 643-649. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1002/gps.2403Links ]

51. Saposnik G, Cohen LG, Mamdani M, Pooyania S, Ploughman M, Cheung D, et al. Efficacy and safety of non-immersive virtual reality exercising in stroke rehabilitation (EVREST): a randomised, multicentre, single-blind, controlled trial. Lancet Neurol [Internet]. 2016 [citado 2023 dez 16]; 15(10): 1019-1027. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/s1474-4422(16)30121-1Links ]

52. Serino S, Pedroli E, Tuena C, De Leo G, Stramba-Badiale M, Goulene K, et al. Novel Virtual Reality-Based Training Protocol for the Enhancement of the "Mental Frame Syncing" in Individuals with Alzheimer's Disease: A Development-of-Concept Trial. Front Aging Neurosci [Internet]. 2017 [citado 2023 dez 25]; 9: 240. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.3389/fnagi.2017.00240Links ]

53. Yoo JW, Lee DR, Cha YJ, You SH. Augmented effects of EMG biofeedback interfaced with virtual reality on neuromuscular control and movement coordination during reaching in children with cerebral palsy. Neurorehabilitation [Internet]. 2017 [citado 2023 dez 15]; 40(2): 175-185. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.3233/nre-161402Links ]

54. Kayabinar B, Alemdaroglu-Gürbüz I, Yilmaz O. The effects of virtual reality augmented robot-assisted gait training on dual-task performance and functional measures in chronic stroke: a randomized controlled single-blind trial. Eur J Phys Rehabil Med [Internet]. 2021 [citado 2023 dez 28]; 57(2): 227-237. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.23736/s1973-9087.21.06441-8Links ]

55. Salem Y, Gropack SJ, Coffin D, Godwin EM. Effectiveness of a low-cost virtual reality system for children with developmental delay: a preliminary randomised single-blind controlled trial. Physiotherapy [Internet]. 2012 [citado 2023 dez 19]; 98(3): 189-195. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.physio.2012.06.003Links ]

56. Palacios-Navarro G, García-Magariño I, Ramos-Lorente P. A Kinect-Based System for Lower Limb Rehabilitation in Parkinson's Disease Patients: a Pilot Study. J Med Syst [Internet]. 2015 [citado 2023 out 28]; 39: 103. Disponível em: Disponível em: https://doi. org/10.1007/s10916-015-0289-0Links ]

57. Bank PJM, Cidota MA, Ouwehand PW, Lukosch SG. Patient-Tailored Augmented Reality Games for Assessing Upper Extremity Motor Impairments in Parkinson's Disease and Stroke. J Med Syst [Internet]. 2018 [citado 2023 out 25]; 42: 246. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1007/s10916-018-1100-9Links ]

58. Cheng VY, Huang CM, Liao JY, Hsu HP, Wang SW, Huang SF, et al. Combination of 3-Dimensional Virtual Reality and Hands-On Aromatherapy in Improving Institutionalized Older Adults' Psychological Health: Quasi-Experimental Study. J Med Internet Res [Internet]. 2020 [citado 2023 jun 28]; 22(7): e17096. Disponível em: Disponível em: https://doi. org/10.2196/17096Links ]

59. Flujas-Contreras JM, Ruiz-Castañeda D, Gómez I. Promoting emotional well-being in hospitalized children and adolescents with virtual reality: usability and acceptability of a randomized controlled trial. Comput Inform Nurs [Internet]. 2020 [citado 2023 out 15]; 38(2): 99-107. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1097/cin.0000000000000586Links ]

60. Niki K, Okamoto Y, Maeda I, Mori I, Ishii R, Matsuda Y, et al. A Novel Palliative Care Approach Using Virtual Reality for Improving Various Symptoms of Terminal Cancer Patients: A Preliminary Prospective, Multicenter Study. J Palliat Med [Internet]. 2019 [citado 2024 jan 13]; 22(6): 702-707. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1089/jpm.2018.0527Links ]

61. Tennant M, Youssef GJ, McGillivray J, Clark TJ, McMillan L, McCarthy MC. Exploring the use of immersive virtual reality to enhance psychological well-being in pediatric oncology: a pilot randomized controlled trial. Eur J Oncol Nurs [Internet]. 2020 [citado 2024 jan 13]; 48: 101804. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ejon.2020.101804Links ]

62. Pitti CT, Peñate W, de la Fuente J, Bethencourt JM, Roca-Sánchez MJ, Acosta L, et al. El uso combinado de la exposición a realidad virtual em el tratamento de la agarofobia. Actas Esp Psiquiatr [Internet]. 2015 [citado 2021 Jun 20]; 43(4): 133-141. Disponível em: Disponível em: https://actaspsiquiatria.es/ index.php/actas/article/view/433/638Links ]

63. Priya S, Nagpal P. Four-dimensional virtual reality cine cardiac models using free open-source software. Pediatr Radiol [Internet]. 2020 [citado 2023 nov 30]; 50: 1617-1623. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1007/s00247-020-04758-2Links ]

64. Ujiie H, Yamaguchi A, Gregor A, Chan H, Kato T, Hida Y, et al. Developing a virtual reality simulation system for preoperative planning of thoracoscopic thoracic surgery. J Thorac Dis [Internet]. 2021 [citado 2023 out 23]; 13(2): 778-783. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.21037%2Fjtd-20-2197Links ]

65. Scherl C, Stratemeier J, Karle C, Rotter N, Hesser J, Huber L, et al. Augmented reality with HoloLens in parotid surgery: how to assess and to improve accuracy. Eur Arch Otorhinolaryngol [Internet]. 2021 [citado 2023 out 28]; 278: 2473-2483. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1007/s00405-020-06351-7Links ]

66. Carl B, Bopp M, Benescu A, Sab B, Minsky C. Indocyanine Green Angiography Visualized by Augmented Reality in Aneurysm Surgery. World Neurosurg [Internet]. 2020 [citado 2024 jan 10]; 142: 307-315. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.wneu.2020.06.219Links ]

67. Karmonik C, Boone TB, Khavari R. Workflow for Visualization of Neuroimaging Data with an Augmented Reality Device. J Digit Imaging [Internet]. 2018 [citado 2023 dez 30]; 31: 26-31. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1007/s10278-017-9991-4Links ]

68. Li Q, Huang C, Lv S, Li Z, Chen Y, Ma L. An Human-Computer Interactive Augmented Reality System for Coronary Artery Diagnosis Planning and Training. J Med Syst [Internet]. 2017 [citado 2023 dez 28]; 41: 159. Disponível em: Disponível em: https://doi. org/10.1007/s10916-017-0805-5Links ]

69. Zou YB, Chen YM, Gao MK, Liu Q, Jiang SY, Lu JH, et al. Coronary heart disease preoperative gesture interactive diagnostic system based on augmented reality. J Med Syst [Internet]. 2017 [citado 2023 dez 29]; 41: 126. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1007/s10916-017-0768-6Links ]

70. Izard SG, Méndez JAJ, Palomera PR, Peñalvo FJG. Applications of Virtual and Augmented Reality in Biomedical Imaging. J Med Syst [Internet]. 2019 [citado 2023 nov 30]; 43: 102. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1007/s10916-019-1239-zLinks ]

71. Kim SH, Kim HJ, Shing G. Self-Management Mobile Virtual Reality Program for Women with Gestational Diabetes. Int J Environ Res Public Health [Internet]. 2021 [citado 2023 nov 27]; 18(4): 1539. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.3390/ ijerph18041539Links ]

72. Juan MC, Lopez MM, Hernandez EP, Perez SA. Augmented reality for the assessment of children's spatial memory in real settings. PLoS One [Internet]. 2014 [citado 2023 jul 10]; 9(12): e113751. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1371%2Fjournal. pone.0113751Links ]

73. Rutledge T, Velez D, Depp C, McQuaid JR, Wong G, Jones RCW, et al. A Virtual Reality Intervention for the Treatment of Phantom Limb Pain: Development and Feasibility Results. Pain Med [Internet]. 2019 [citado 2023 ago 20]; 20(10): 2051-2059. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1093/pm/pnz121Links ]

74. Mamone V, Fonzo MD, Esposito N, Ferrari M, Ferrari V. Monitoring Wound Healing with Contactless Measurements and Augmented Reality. IEEE J Transl Eng Health Med [Internet]. 2020 [citado 2023 jun 30]; 8: 1-12. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1109%2FJTEHM.2020.2983156Links ]

75. Schmucker M, Igel C, Haag M. Evaluation of Depth Cameras for use as an Augmented Reality Emergency Ruler. Stud Health Technol Inform [Internet]. 2019 [citado 2024 jan 10]; 260: 17-24. Disponível em: Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih. gov/31118314/Links ]

76. Araújo KC, Souza AC de, Silva AD da, Weis AH. Tecnologias educacionais para abordagens de saúde com adolescentes: revisão integrativa. Acta Paul Enferm [Internet]. 2022 [citado 2024 mai 30]; 35: eAPE003682. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.37689/acta-ape/2022AR03683Links ]

Recebido: 08 de Março de 2024; Aceito: 27 de Maio de 2024

Autor de correspondencia: Hévila Ferreira Gomes Medeiros Braga. [email protected]

Creative Commons License Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons